História, perguntado por GabrielMiranda111501, 1 ano atrás

Resumo de Roma o período da republica

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Respondido por Brunowharf
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Estrutura política da República Romana


- Consulado (poder executivo) composto por dois cônsules.

 

- Senado (poder legislativo) - os 100 senadores (patrícios) eram escolhidos pelos cônsules.

 

- Assembleia dos Cidadãos (composta por patrícios) - elaborava leis que eram promulgadas pelo Senado.

 

- Ditadura - convocada pelo Senado em períodos de crise social ou política.

 

- Pretores - poder judiciário.

 

- Censores - responsáveis pela classificação da sociedade de acordo com a renda.

 

- Edis - administradores municipais.

 

- Questores - responsáveis pela administração dos recursos financeiros.

 

 

Características principais da República Romana:


- Domínio da política exercido pelos patrícios (donos de terras);


- Através do controle do poder e das instituições políticas, os patrícios buscavam sempre se beneficiarem;


- Sociedade escravista;


- Voto baseado em rendas (censitário);


- Ausência de democracia, pois embora os plebeus pudessem votar, o poder político dos patrícios era superior já que tinham muito mais renda;


- Sociedade hierarquizada composta por: Patrícios (minoria com domínio político e econômico); equestres (comerciantes); plebeus (homens livres); clientes (agregados dos patrícios); escravos (maior camada social);


- Sociedade patriarcal. 

 

 

Lutas sociais entre plebeus e patrícios (séculos V a IV a.C.)


- Causas: Insatisfação dos plebeus com a falta de direitos políticos e posse de terras. Esta insatisfação se transformou em revoltas sociais entre plebeus e patrícios.

 

- Através das revoltas, os plebeus conquistaram vários direitos sociais e políticos: fim da escravidão por dívidas; criação dos tribunos da plebe (direito a vetar decisões do Senado que fossem prejudiciais aos plebeus); igualdade civil (liberação de casamento entre plebeus e patrícios); igualdade religiosa (direito de atuarem como sacerdotes) e ampliação de direitos políticos (eleger representantes para diversos cargos políticos).

 

 

Conquistas militares


Foi a partir do século III a.C. que os romanos começaram a fase de expansão territorial, através de conquistas militares. Após derrotarem os cartagineses nas Guerras Púnicas, os romanos passaram a controlar o Mar Mediterrâneo. Em seguida, os romanos passaram a atacar outros territórios como, por exemplo, Síria e Macedônia. Em 59 a.C foi a vez da região da Gália ser atacada pelos romanos, comandados por Júlio César.

 

 

 Consequências das conquistas militares: transformações em Roma e crise da república


- Com as conquistas, ocorreu um aumento da concentração de terras em posse dos patrícios (formação de latifúndios);

 

- Aumento da quantidade de escravos (prisioneiros de guerras);

 

- Surgimento dos cavaleiros, grupo social novo composto por militares que enriqueceram com as conquistas militares;

 

- Aumento do êxodo rural (principalmente de camponeses), provocado pelo uso excessivo de mão-de-obra escrava no campo. Este fato fez aumentar a população das cidades romanas e, por consequência, o surgimento de problemas urbanos;

 

- Participação dos generais romanos da vida política de Roma;

 

- Tentativa frustrada de Reforma Agrária (de 131 a 121 a.C.) lideradas pelos irmãos Tibério e Caio Graco. Esta reforma agrária tinha como objetivo fazer uma divisão das terras conquistas entre os plebeus e diminuir as tensões sociais. Porém, teve forte oposição dos patrícios e generais romanos;

 

- Aumento dos conflitos sociais entre plebeus, patrícios e cavaleiros. Estes conflitos geraram a crise da república romana, abrindo caminho para o estabelecimento do império.

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