resumo da borracha expansão e decadência
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É consenso na literatura especializada que o período principal da economia gomífera, foi o momento de maior participação da Amazônia na economia nacional, sendo seu auge no ano 1910, quando a borracha atinge 40% das exportações brasileiras, rivalizando economicamente com o café na geração de divisas para o país. Mais do que isto, a participação da Amazônia na receita da união foi durante décadas acima da média nacional, sendo que as despesas da União nesse mesmo período foi sempre a baixo da média nacional.
É neste contexto que se problematiza a questão: o que a Amazônia ganhou durante o fenômeno da economia gomífera? A resposta e bastante complexa e até hoje é polêmica, pois envolve uma série de aspectos a serem analisados e que podem ser interpretados das mais variadas maneiras, como por exemplo da ótica puramente econômica de Roberto Santos (1980) ou mesmo a incapacidade do cultivo de héveas em seu ambiente natural decorrente de problemas de natureza ecológica, ponto de vista este defendido por Waren Deam (1989).
Outra questão a ser abordada são as consequências decorrentes do período, das quais destacam-se o surgimento das urbes amazônicas, a incorporação de territórios ao Brasil e da Amazônia à cobiça internacional, o aumento da população não nativa nos mais remotos confins amazônicos e no bojo de tudo isso as implicações sociais que criaram fenômenos extremamente complexos, como o sistema de aviamento.