resumo arte digenirada
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Durante a era Hitler, os judeus não eram as únicas vítimas dos nazistas. As obras de arte também sofreram, especialmente a arte que Hitler considerava “degenerada”. Uma exposição montada em Liège, na Bélgica, está mostrando obras que os artistas da época do Terceiro Reich se recusaram a modificar de acordo com a vontade do “Führer” (termo usado por Hitler quando se autodenominou líder da Alemanha nazista). Para isso, pagaram o preço do exílio em solo alemão.
Por volta de 1933, Joseph Goebbels, ministro alemão de propaganda, já havia estabelecido as diretrizes que os artistas precisavam seguir se quisessem evitar ser censurados. O regime tachou as obras que desafiavam esses limites como "entartete Kunst," ou “arte degenerada”. Em 1937
Ao mesmo tempo, em outro lugar na mesma cidade, as obras de arte preferidas do regime eram exibidas, proporcionando um contraponto que celebrava o heroísmo e os valores da cultura ariana. Mas fruta proibida é sempre irresistível, e a comparação entre as duas exposições foi implacável: o número de frequentadores de museus que preferiu ver as obras de arte degeneradas foi quatro vezes maior do que o total que visitou a exposição do Reich. Após três anos de exposição itinerante, muitas obras de arte foram colocadas à venda, quase que silenciosamente, em um leilão em Lucerna, na Suíça, em 1939. De lá, cada obra seguiu seu próprio destino, fugindo do martelo nazista e encontrando refúgio em coleções públicas e privadas ao redor do mundo.