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Na atualidade, uma das correntes de estudo dos mitos clássicos é a mitologia comparada. De acordo com essa concepção, mitos de diversas culturas apresentam pontos comuns, incluindo a semelhança entre personagens heroicos. O relato a seguir tem origem em lendas latino-americanas.
Ao pé da cordilheira dos Andes, reuniram-se os chefes das comunidades.
Fumaram e discutiram.
A árvore da abundância erguia sua plenitude mais além do teto do mundo. Lá de baixo avistavam-se suas altas ramas curvadas pelo peso dos cachos, frondosos ananás, cocos, mamões e frutas-de-conde, milho, mandioca, feijão...
Os ratos e os pássaros desfrutavam os manjares. As pessoas, não. A raposa, que subia e descia dando-se banquetes, não oferecia. Os homens que tinham tentado trepar se esborracharam contra o chão.
— O que faremos?
Um dos chefes convocou um machado em seus sonhos. Despertou com um sapo na mão. Bateu com o sapo no imenso tronco da árvore da abundância, mas o animalzinho jorrou o fígado pela boca.
— Este sonho mentiu.
Outro chefe sonhou. Pediu um machado ao Pai de Todos. O Pai advertiu que a árvore se vingaria, mas enviou um papagaio vermelho.
Empunhando o papagaio, esse chefe abateu a árvore da abundância. Uma chuva de alimentos caiu sobre a terra e a terra ficou surda com o estrondo. Então, a mais descomunal das tormentas explodiu no fundo dos rios. Ergueram-se as águas, que cobriram o mundo.
Dos homens, apenas um sobreviveu. Nadou e nadou, dias e noites, até que pôde agarrar-se à copa de uma palmeira que sobressaía das águas.
Nesse texto, encontramos elementos também presentes em narrativas de outras culturas. Identifique uma dessas narrativas. Pesquise outras semelhanças em culturas diversas.
Um dos grandes heróis da Antiguidade foi Teseu. Ele desafiou o poder de Minos, rei de Creta, que mantinha, em um labirinto, um monstro chamado Minotauro, com corpo humano e cabeça de touro. Todos os anos, Minos forçava jovens a entrar no labirinto, onde eram devorados pelo monstro. Decidido a colocar um fim nesses sacrifícios, Teseu entrou no labirinto e enfrentou o Minotauro; mas precisou de ajuda. Como você acha que essa história termina? Use a sua imaginação e tente criar um final para ela. Depois, faça uma pesquisa e descubra o final mitológico.
Na obra épica Os Lusíadas, publicada em 1572, Camões trata da expansão marítima portuguesa, ocorrida a partir do século XV. No trecho transcrito a seguir, o autor se dirige a seus contemporâneos:
[...]
Por isso, ó vós que as famas estimais,
Se quiserdes no mundo ser tamanhos,
Despertai já do sono do ócio ignavo,
Que o ânimo, de livre, faz escravo.
E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente,
Porque essas honras vãs, esse ouro puro
Verdadeiro valor não dão a gente;
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.
O filme 300, de 2006, dirigido por Zack Snyder, foi baseado em uma série de quadrinhos de Frank Miller e Lynn Varley.Procure conhecer mais sobre o filme ou sobre os quadrinhos e indique os aspectos heroicos que podem ser associados aos protagonistas da história.
O romance Capitães da Areia, de Jorge Amado (1912- -2001), narra as aventuras de um grupo de meninos de rua de Salvador, formado por personagens como Pedro Bala (o líder), Sem-Pernas e João Grande. Na cena a seguir, eles recebem a visita de uma amiga, Don’Aninha.
Outra noite, uma noite de inverno, na qual os saveiros não se aventuraram no mar, noite da cólera de Yemanjá e Xangô, quando os relâmpagos eram o único brilho no céu carregado de nuvens negras e pesadas, Pedro Bala, o Sem-Pernas e João Grande foram levar a mãe-de-Santo, Don’Aninha, até sua casa distante. Ela viera ao trapiche pela tarde, precisava de um favor deles, e enquanto explicava, a noite caiu espantosa e terrível.
— Ogum está zangado...— explicou a mãe-de-Santo Don’Aninha.
Fora este assunto que trouxera ali. Numa batida num candomblé (que se bem não fosse o seu, porque nenhum polícia se aventurava a dar batida no candomblé de Aninha, estava sob a sua proteção) a polícia tinha carregado com Ogum, que repousava no seu altar. Don’Aninha tinha usado da sua força junto a um guarda para conseguir a volta do santo. Fora mesmo à casa de um professor da Faculdade de Medicina, seu amigo, que vinha estudar a religião negra no seu candomblé, pedir que ele conseguisse a restituição do deus. O professor realmente pensava em conseguir que a polícia lhe entregasse a imagem. Mas para juntar à sua coleção de ídolos negros e não para reintegrá-la no seu altar no candomblé distante. Por isso, por estar Ogum numa sala de detidos na polícia, Xangô descarrega os raios nessa noite.
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Respostas:
mitos a maioria das vezes as pessoas falam que o lendas e mitos tem sempre algo por trás, algumas dizem que os mitos e lendas existe mais outras não acreditam nesse tipo de coisa
Explicação:
MDS como tá difícil essa questão
deus, quem foi o Ainsten que criou a escola
espero ter ajudado
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