Geografia, perguntado por B4il4rin4, 11 meses atrás

Respondam com base no texto acima.
Por favor ajudem, vale nota.​

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por iurifrt
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1-) Notaremos que no seu nascer e no seu ocaso, quando ele está bem próximo do horizonte, parece tornar-se oval;

2-) Que logo após o pôr do Sol, o dia não se transforma em noite abruptamente e o mesmo antes do nascer do Sol, a noite não se transforma abruptamente em dia;

3-) No caminho aparente que faz durante o dia ele não passa exatamente sobre o zênite, ou seja, o ponto no céu diretamente acima da nossa cabeça (salvo situações especiais a serem comentadas aqui);

4-) Podemos determinar as direções cardeais com o uso de um gnômon (uma simples vara fincada verticalmente no solo);

5-) Podemos averiguar que o período claro do dia é diferente do período escuro (noite), ou seja, que existem dias mais curtos e noites mais longas e vice-versa (exceto dois dias no ano - os equinócios);

6-) Podemos perceber que a luz do Sol é mais intensa ao meio-dia;

7-) Podemos medir exatamente o período de um dia (intervalo entre duas auroras ou entre dois ocasos) e compará-lo com o período de tempo que utilizamos no nosso dia - a - dia;

8-) podemos inclusive, entre outras coisas, medir o raio da Terra como fez nosso caro Eratóstenes, em Alexandria, no século III a. C..

O Sol no horizonte

A luz solar incidente sobre a atmosfera da Terra sofre um desvio, tal como vemos a distorção de um lápis num copo d'água. Esse fenômeno é conhecido como refração e ocorre sempre entre dois meios de índices de refração diferentes. No caso da luz solar incidente sobre a nossa atmosfera, os dois meios de índices de refração diferentes são o vácuo e a atmosfera. Quando a luz passa para um meio onde o índice de refração é maior, ela sofre um desvio pequeno (Figura 2). Isto significa que o raio refratado se aproxima da normal à superfície que delimita os dois meios, assim ao observarmos um astro qualquer, na realidade ele estará um pouco abaixo da posição em que o observamos, pois o índice de refração atmosférico é maior que o do vácuo. A única direção de observação que não sofre efeito de desvio atmosférico corresponde ao astro observado acima de nossa cabeça, ou seja, na vertical. Qualquer outra direção de observação a atmosfera modificará a posição do astro.

Figura 02: A Refração Atmosférica

Ao aproximar-se do horizonte, o Sol na verdade já estará bem mais abaixo do que o vemos (Figura 3), além disso podemos observar melhor que a sua trajetória no céu é realmente inclinada com respeito ao horizonte Pode-se ainda notar a rapidez do ocaso, a mudança da cor da sua luz devido, entre outros fatores, a influência de partículas em suspensão na atmosfera. Podemos notar também o achatamento da sua forma ocasionado pela refração atmosférica e que o Sol não se põe exatamente no ponto cardeal oeste.

Figura 03: O Pôr do Sol

Porém, quando não mais pudermos vê-lo no horizonte, a sua luz ainda estará atravessando a nossa atmosfera e nela sendo espalhada (Figura 4). Por isto, logo após o pôr do Sol, ainda há luz e o dia não se transforma abruptamente em noite. Essa claridade que existe após o pôr do Sol vai gradativamente diminuindo até a fase mais escura, na qual ainda existe uma pequena parcela de luz proveniente das estrelas impedindo uma escuridão total. O intervalo de transição com variação de luminosidade entre a claridade e a escuridão, ou vice-versa, nós definimos como CREPÚSCULO.

Figura 04: O Crepúsculo do Sol (Situação 2)

No nascer do Sol ocorre exatamente o contrário, a pouca quantidade de luz devido às estrelas, durante a noite, juntando-se à claridade da luz solar sendo espalhada pela atmosfera, vai aumentando, até que a luz solar sobrepuja à das estrelas, impedindo-nos a sua observação e por isso, a noite não se transforma abruptamente em dia.

Figura 05: O Nascer do Sol

Pode-se notar também, que o nascer do Sol nem sempre ocorre no ponto cardeal leste, ele surge rápido no horizonte, podemos notar a inclinação de sua trajetória, etc. Nós podemos empregar os termos CREPÚSCULO MATUTINO e CREPÚSCULO VESPERTINO, correspondentes respectivamente ao NASCER DO SOL, ou AURORA e ao PÔR DO SOL ou OCASO.

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