Responda ao questionário sobre o texto Literatura Marginal: a memória do lançamento de “Literatura Marginal – a cultura da periferia Ato I, Ato II e Ato III” – p. 150-167, de Ana Paula Franco Nobile Brandileone, lido na semana passada.
1. Como se dava a manifestação dos autores da Literatura Marginal antes da publicação da revista Caros Amigos?
2. Quais autores já haviam publicado?
3. Como a crítica se posicionou a respeito da publicações das edições da revista Caros Amigos?
4. Qual o principal fator, apontado pela autora, que levou ao desprestígio por parte dos críticos e dos jornais.
5. Quais são os exemplos de artistas marginais que conseguiram romper a barreira social, isto é, quebrar a regra?
Soluções para a tarefa
Resposta:
ala não sei boa sorte vc consegue bons estudos
Resposta: Atuar como crítico literário estando dentro dos limites espaciotemporais da
produção literária que é alvo de investigação é uma empreitada complexa que exige critérios
para demarcar o reconhecimento e o destrinchamento de variantes. Não por acaso, parte dos
críticos se mostram reticentes, evitando lançar prognósticos sobre a qualidade das obras, sobre
autores que figurarão ou não no cânone e sobre a possível representatividade literária deles no
circuito da crítica e historiografia literária brasileiras, dada a multiplicidade de formas e temas
das produções narrativas contemporâneas. É o caso de Ítalo Moriconi (2002) que, em ensaio
intitulado “A literatura ainda vale?” (2002), afirma que devido aos variados temas e múltiplos
procedimentos narrativos o adjetivo “contemporânea” funciona como um termo vazio a ser
preenchido a posteriori pela crítica e pela história literária. Mas, se o papel do crítico é o
exercício da avaliação e do julgamento, “[...] é preciso estudar literatura contemporânea, a qual
se mostra efervescente e instigante a despeito do que pensa a academia” (OLIVEIRA, 2003).
Para outros, como Paulo Franchetti (2012), o que se assiste hoje na vida literária brasileira é a
“demissão da crítica” que, por sua vez, está ligada, dentre outros fatores, às necessidades de se
ajustar aos imperativos da indústria e do comércio, jornalístico e livreiro. Apesar da fertilidade e
multiplicidade da produção ficcional brasileira contemporânea, alguns críticos arriscam-se a
tecer análises sobre estas produções e autores, na tentativa de definir, ainda que
provisoriamente, traços e marcas desta época. Diante do exposto, este trabalho tem por objetivo
apresentar e discutir algumas vozes da crítica literária em torno da literatura marginal, mais
especificamente a recepção crítica dos volumes especiais da Revista Caros Amigos, que não
apenas favoreceram a promoção e a união do movimento, mas também a apropriação e a sua
legitimação (NASCIMENTO, 2009; PATROCÍNIO, 2013; HOLLANDA, 2014).
Palavras-Chave: Ficção Brasileira contemporânea; Literatura Marginal; Recepção Crítica;
Edições Caros Amigos.
Explicação:tomara que eu tenha ajudado boa sorte!