Resenha do livro Lord Jim. Primeira edição de 2009. Urgente
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Resposta:
Joseph Conrad, Mestre da literatura inglesa, apesar de não ser seu idioma original (polonês de nascimento), ele é universal e único. Suas histórias nos transportam para o mar, e nele nos encontramos ou nos perdemos. É assim em Lord Jim, a busca sem fim da honra perdida, desencadeando dores atrozes. Conrad nos expõe o interior do seu personagem, e nos transforma em cúmplice de seus erros, e de suas tentativas de repará-los. Não existe reparação, existem novos jeitos de se culpar. Quando Jim nos é apresentado, somos tomados de uma inveja prazerosa, um ideal de perfeição, mas suas lembranças o traem e, no desenrolar da trama, no momento em que nuances da personalidade vão sendo mostradas entramos em um paradoxo, um redemoinho igual ao dele. A salvação existe para alguém que falha quando todos não esperam isso dele? A maestria de Conrad está em contar mais essa história dos mares do sul, como se fosse no quintal da sua casa, entre um gole ou outro de vinho, entre uma visão de um ou de outro personagem, como se quisesse confirmar o que está sendo falado. O estilo de Joseph é cristalino, impressiona pela sua categoria ao descrever um navio abarrotado de peregrinos, chama a atenção por nos fazer sentir a vergonha e a desolação que se transforma a vida de Jim, mas o que é mais interessante ao narrar a história é que ele não toma partido. E então termos náuticos passam a fazer parte da sua vida como se fossem coisas normais. Tuan Jin é mais um personagem na longa lista de Conrad, e é tão inesquecível e imprescindível nessas sagas de uma época imperialista, pré-capitalista, em que já o lucro é mais importante que almas nobres.
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