Português, perguntado por ericaleet, 1 ano atrás

resenha crítica do filme o poder de um jovem​

Soluções para a tarefa

Respondido por LiliSouza145
15

Resposta:

Explicação:

O Filme O Poder de um Jovem, lançado em 1992, narra a história do pequeno P.K, garoto branco sul-africano, interpretado por Stephen Dorff, descendente de inglês que sofre com o ódio de outros brancos: os afrikaners, descendentes de holandeses, franceses e alemães que residem na África do Sul. P.K. vive no contexto da apartheid, período em que o racismo vigorou com violência no território sul africano. Apesar de todos os preconceitos e obstáculos, o menino cresce e é treinado pelo Geel Piet, interpretado por Morgan Freeman, tornando-se um campeão de boxe. Ao defender os direitos dos negros, o rapaz faz da sua história um exemplo de vida e de coragem. Dentre as várias temáticas possíveis de se trabalhar nesse filme, focalizamos nos diálogos entre os personagens Geel Piet e P.K., em que nos permite conhecer o sentimento íntimo e o desejo do povo africano de sonhar com África em que sejam todos sejam valorizados igualmente. No decorre da trama, os africanos retratados no filme precisam acreditar no mito e lutar para que esse mito se concretize, o mito do “fazedor de chuvas”. PK em uma de suas conversas com Geel Piet pergunta:

-Por que estão sempre cantando para mim?

- Todas as tribos acreditam que quando há seca é porque o povo está em conflito. O Fazedor de Chuvas acalma as coisas: a terra, o céu, o povo. Ele detém o conflito. Ele traz a chuva. Ele traz a paz.

-Tudo bem. Mas o que isto tem a ver comigo?

-Bem, Kleine Baas, você é como Inyanga ye Zulu. Você acalma as coisas, rapaz. Você escreve as cartas para todas as tribos. Você traz o tabaco para todas as tribos. Claro que eles pensam que talvez você seja aquele do mito. Eles cantam para homenagear você.

-Você tem algo a ver com isso?

- Contei a algumas pessoas como você trata todas as tribos, igualmente. Como você não mostra favoritismo por uma tribo. Como você acalma as coisas. Algo assim.

- Por quê?

- Bem, pequeno Baas, esperança não faz mal a ninguém.

- Sim, mas é esperança falsa.

- Melhor que esperança nenhuma.

O filme dirigido por John G. Avildsen além de retratar o racismo e a imposição do poder sobre os fracos e oprimidos na África do Sul, no período do apartheid, retrata também a relação de amizade entre duas pessoas e como esta amizade pode contribuir para superar barreiras, sejam elas sociais, culturais, políticas ou mesmo a diferença entre idades. Se em um primeiro plano da trama, o racismo é um argumento de peso, filme mostra o poder da amizade e da união para lutar contra um sistema que oprime e destrói sonhos. A união desse povo pode se dar mesmo que os seus integrantes sejam de universos culturais diferentes

Perguntas interessantes