Resenha Critica do filme La Lengua de las Mariposas
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O filme “A Língua das Mariposas” demonstra com lucidez a inspiração de um professor no processo de desenvolvimento intelectual, pessoal, político e social de uma criança na época antecedente a guerra civil da Espanha.
Os eventos se desdobram em uma vila rural em 1936, na imediatamente anterior à Guerra Civil Espanha, pouco antes do golpe militar do general Franco que derrubou a Segunda República.
A relação de um menino com seu professor é alterada pelo
início da guerra civil espanhola.
Para o pequeno Poncho (Manuel Lozano), a vida está apenas começando. Ele entrou
na escola, caiu nas graças do professor dom Gregório (Fernando F.Gomes). Mas
nem tudo são flores. O pai do garoto e seu querido professor se envolvem na
Guerra Civil Espanhola, transformando em tristeza a alegria do menino.
O personagem Moncho (Manoel Lozano), uma criança de sete anos, que apesar de nunca ter ido à escola, já sabia ler e escrever, se apresenta em seu primeiro dia de aula. Assustado com a ideia de que os professores que castigam às crianças, pensava que seu professor fosse igual aos da época e que iria castigá-lo ao menor descuido ou erro. A postura do professor Dom Gregório no processo de construção do conhecimento é a de um realista, pois ao longo do filme, ele mostra a importância de ser um professor inovador, pesquisador, que se preocupa em renovar seus conhecimentos. Além disso, os métodos utilizados para lidar com os problemas comuns aos professores, diferentes de seus colegas da época, surpreendiam a todos.
Moncho, o pequeno aprendiz, vive momentos de encantamento com as aulas do professor e passa a tê-lo como referência e exemplo de educador. Surge, então, uma relação de amizade entre professor e aluno. Tal amizade, possibilitou ao aluno aproximar-se dos conhecimentos e até esclarecer seus questionamentos pessoais com o mestre. A partir daí o garoto começa a desbravar o mundo, mediante os ensinamentos proporcionados pelo professor que ajudam o garoto a diversificar o olhar para o mundo em que se introduzia como ser social.
Em tempos de guerra, o comportamento de Dom Gregório incomodava as pessoas que não compartilhavam dos mesmos ideais, desencadeando a fúria dos tradicionalistas que o prejudicaram politicamente. Pois faz uso dos elementos concretos, um dos métodos preferidos de trabalho, estimulando os alunos a buscarem as respostas para os questionamentos que ele mesmo provocava. A postura do garoto no final do filme, quando insulta aqueles que os represam, mostra que o trabalho do professor não foi em vão e que aquele velho mestre tinha deixado sua semente ali plantada.