Português, perguntado por victoriagabriela15, 10 meses atrás

reportagem sobre a violência urbana e a preocupação de jovens e crianças. (min 45 linhas ) . me ajudem por favor

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Respondido por FelypeTijolinho
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A violência urbana é a principal preocupação de crianças e adolescentes que vivem na maior cidade do país. Uma pesquisa sobre a qualidade de vida, feita pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope, mostra que a maioria dos jovens tem medo de assalto, roubo e da violência em geral.


Os casos de violência contra jovens na maior cidade do país acontecem em casa, na rua e até dentro de escolas e universidades. No mês passado, uma jovem de 17 anos sofreu um estupro dentro do campus da USP. Ela foi abordada por um homem que tinha uma faca às 18h em uma praça e violentada perto do local, num jardim cercado de pedras.


“Tem que ser revisto a vigilância, ter mais vigilante, a polícia mesmo. Sou totalmente a favor”, fala a analista de comunicação Silvana Biral.


Também no mês passado uma jovem foi roubada e agredida num ponto de ônibus. O policiamento vai ser reforçado na USP com 80 PMs para tentar conter os crimes dentro do campus e contra os alunos.


A violência é uma das principais preocupações de crianças e adolescentes da cidade de São Paulo. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23) e que teve 805 entrevistados com idades entre 10 e 17 anos - 61% dos jovens ouvidos disseram ter medo de assalto e roubo, e 56%, de violência em geral.


Eles também dizem que têm medo do tráfico de drogas, de sair à noite e da polícia. “É preocupante que esse olhar do jovem, em relação a aqueles que deveriam defendê-lo, protegê-lo. Eles sentem medo, e eles são críticos á forma como o policial trata os jovens principalmente, as pessoas nas suas comunidades, nos seus bairros”, fala o Maurício Broinizi Pereira, coordenador da pesquisa na Rede Nossa SP.


Na periferia sempre tem um jovem com uma história de violência. Um menino de 13 anos conta que foi atacado por dois bandidos quando ia para a escola. Não levaram nada, mas ficou o trauma. “Fiquei nervoso assim, com medo de ser assaltado de novo, e a próxima vez de ser assaltado e acontecer alguma coisa”, conta.

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