Relatos de ultra romantismo em noite na taverna
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Em Noite na Taverna, a psicologia tempestuosa de Álvares de Azevedo
contrapõe-se ao divagador e idealista do sublime que prepondera em Lira
dos Vinte Anos, sobretudo na primeira e terceira partes. A noite é
simbólica - como em outras obras do poeta - e reflete a melancolia
interior dos personagens. É o ambiente ideal para que os temores e os
desejos de cada um dominem a atmosfera, numa identificação de mundo
interno com externo, do ser com a natureza, comum ao Romantismo. Surgem,
assim, as imagens de violência ou de inspiração satânica e os delírios
invariavelmente relacionados à morte: "No aperto daquele abraço havia
contudo alguma coisa de horrível. O leito de lájea onde eu passara uma
hora de embriaguez me resfriava. Pude a custo soltar-me daquele aperto
do peito dela... Nesse instante ela acordou... Nunca ouviste falar de
catalepsia? É um pesadelo horrível aquele que gira ao acordado que
emparedam num sepulcro; sonho gelado em que sentem-se os membros
tolhidos, e as faces banhadas de lágrimas alheias, sem poder revelar a
vida!" (Solfieri). O tom lírico que o autor emprega à narrativa mantém o
livro identificado com o Romantismo.
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