História, perguntado por barbarahernandezpiov, 9 meses atrás

relatório do filme a historia do racismo


(URGENTE ESTOU COM MUITA LIÇÃO PARA ENTREGAR ATE MEIO DIA NAO TENHO TEMPO)​

Soluções para a tarefa

Respondido por joaopaulo4917
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Racismo Uma História. O filme aborda o cruel legado deixado pelo racismo ao longo dos séculos. Iniciando pelos EUA, berço da Ku Klux Klan, onde o pesquisador James Allen, possuidor de vasta coleção de material fotográfico e jornalístico sobre linchamentos, defende que há um movimento arquitetado para apagar a mácula racial da memória do país. A seguir, remonta à colonização belga do Congo, por Leopoldo II, onde os negros que não atingiam a quota diária de borracha tinham a mão direita decepada. O documentário trata ainda da problemática racial na África do Sul (Apartheid) e Grã-Bretanha, abordando a luta do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA e a desconstituição do mito da existência de raças.

barbarahernandezpiov: muito obrigada de verdade!!!!!!
joaopaulo4917: Dnd
Respondido por raphaellasantos2008
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Resposta:

O racismo surge realmente nos séculos XVI e XVII, sobretudo neste último. Os europeus praticavam a escravidão e há alguns séculos escravizavam pessoas na África e no Novo Mundo. A história do racismo no mundo ocidental é amplamente associada à escravidão como a forma primitiva do colonialismo. E é nesse contexto que algo chamado raça é criado o que significa essencialmente que certos povos definidos como não europeus são dominados e governados por europeus. Para as pessoas nos EUA, nos séculos XVII e XVIII a raça era um fato da vida, e creio que o racismo é algo que surge como interação necessária. Não se trata de pessoas criando racismo no laboratório ou no escritório para depois sair ao mundo para aplicá-lo. De certo modo, os brancos, os negros e os índios estabeleceram suas ideias de raça, em proximidade uns dos outros, através do contato. Os britânicos não se tornaram traficantes de escravos e escravizadores por serem racistas. To rnaram-se racistas porque usavam escravos para obter grande lucro nas Américas e criaram um conjunto de atitudes em relação aos negros para justificar o que faziam. A verdadeira força motriz detrás do sistema escravocrata era a economia.

A COR DO DINHEIRO

Os africanos eram produtos de comércio, para serem adquiridos, vendidos, arrendados, herdados. Eram como os outros bens de comércio. E quando isso foi instituído, tanto nos navios negreiros que zarpavam aos milhares dos portos britânicos como nas plantações assim que isso ficou instituído como base da expansão da riqueza britânica, como se pode argumentar que de uma maneira ou de outra que a grande inferioridade dos negros não é inerente aos valores culturais fundamentais dos britânicos? John Hokins foi talvez o primeiro comerciante inglês a raptar escravos do Tigrin, situado a alguns quilômetros de Freetown, e a retirar à força escravos da Serra Leoa. O triste é que este homem até se tornou cavalheiro. Quando na escola, lemos sobre o sargento Hokins, como se ele fosse uma boa pessoa, uma pessoa honrada, alguém que contribuiu positivamente para a criação do império britânico. Só muito mais tarde, alguns de nós aprendemos, com pesar, que de fato ele não apenas estava envolvido no comércio de escravos, mas ele realmente capturou escravos. Ele instalou locais ao longo do cais, ao longo do que hoje chamamos “Government Wharf”.

Ao longo do tempo, tornou-se uma indústria, muitos ingleses nos negociavam e muitos governantes da Serra Leoa, especialmente os próximos à costa, envolveram no comércio de escravos. E temos, por exemplo, várias ilhas ao longo da costa da Serra Leoa que eram importantes entrepostos de comércio negreiro. Como a ilha Bunce, por exemplo. Onde havia entrepostos ingleses, europeus e até americanos estavam envolvidos no comércio de escravos da ilha de Bunce. Quando um comerciante vinha comprar, eles eram numerados aqui. Se fossem do grupo A, levavam o grupo A e colocavam naquele espaço onde havia uma fogueira e eles eram marcados no ombro. Claro que sabemos como eram levados, capturados, amarrados, acorrentados e jogados dentro dos navios. Era uma experiência terrível para os escravos, do momento em que eram capturados até chegarem ao chamado Novo Mundo. E os que sobreviviam e que lá chegavam eram expostos à venda. E depois, quando eram comprados, sofriam todo tipo de indignidades. Uma mulher custava o preço de dois homens. À tarde, ela trabalhava nas plantações. À noite, elas voltava a trabalhar, para gerar os filhos dos patrões. Por isso, que se tinha que pagar o dobro por apenas uma mulher. Quando o navio chegava, eles as embarcavam e partiam. Elas não eram mais vistas.

Numa estimativa conservadora, mais de 11 milhões de africanos foram transportados através do Atlântico. Acorrentados e amontoados como animais, pelo menos 2 milhões morreram durante a viagem infernal conhecida como “Passagem Atlântica”. Os escravos eram vistos como pessoas sem raízes, pessoas sem terra, alienadas do seu país. Ou seja, não tinham direitos de nascimento. E eram considerados como pessoas que tinham sido arrancadas de outra sociedade sem serem socializadas na nova. Então, por assim dizer, estavam socialmente mortos. Eram vistos como pessoas sem honra, o que é uma condição degradante. Para o senhor de escravos, isso significava um poder absoluto sobre o escravo. Independente do que diziam as leis, tinham direitos de vida e morte. Chegou-se a uma situação em que milhares, dezenas de milhares, centenas de milhares de negros ou pessoas de pele escura eram mantidos sem qualquer direito e obrigados a trabalhar dia e noite por um sistema de vigilân cia com chicotes e alfanjes. Claro que havia o receio de que eles tentassem se rebelar, tentassem fugir, e, quando isso acontecia, matariam os senhores e os capatazes e suas esposas na sua cama. E qualquer branco era visto como um inimigo em potencial pelos negros.

Assim, há um medo mútuo entre os dois grupos e isso tendia a consolidar o sentimento racial.

Explicação:

espero ter ajudado

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