– Relacione a coluna das figuras de linguagens com a coluna das definições de maneira adequada :
a) Metáfora
b) Antítese
c) Ironia
d) Eufemismo
e) Onomatopeia
( ) é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.
( ) é a tentativa de reproduzir sons e barulhos pela escrita. É muito comum em histórias em quadrinhos.
( ) consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido.
( ) consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.
( ) consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado.
7 – Escolha três figuras de linguagens do exercício anterior e dê um exemplo de cada.
8 – Escolha um conteúdo trabalhado nesse período e escreva aqui tudo que compreendeu sobre ele. É sua escolha, busque lembrar do conteúdo que mais gostou ou aprendeu e essa é a sua oportunidade de falar sobre isso.
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A figura de linguagem é uma forma de expressão que se distancia das regras da linguagem denotativa. Assim, ela pode ser plurissignificativa. Queremos dizer com isso que, ao empregar uma figura de linguagem, o enunciador possibilita uma interpretação para o seu enunciado que extrapola o sentido original, este associado a uma leitura literal dos fatos, isto é, não interpretativa. Por exemplo:
A pedra chorou de tristeza.
Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de seus olhos porque estava triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e, portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta-se das regras da linguagem denotativa para assumir outro sentido.
Desse modo, o fato de a pedra chorar mostra o quanto determinada situação é triste. É tão triste que até uma pedra poderia chorar. Nesse exemplo, a pedra foi personificada, foi tratada como se fosse um ser humano, portanto capaz de chorar e sentir tristeza.
As figuras de linguagem são amplamente utilizadas em textos literários. (imagem principal)
Figuras de palavras ou semântica
Comparação
Uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de conjunção comparativa.
O pensamento é como um diamante bruto.
O pensamento é tal qual um diamante bruto.
O pensamento é igual a um diamante bruto.
Metáfora
Comparação implícita.
A razão é a luz na escuridão.
Observe que a “razão” está sendo comparada com a “luz”. No entanto, não há nenhuma conjunção comparativa explicitada entre os dois termos. Portanto, se a frase fosse “A razão é como a luz na escuridão”, não teríamos mais uma metáfora, mas sim uma comparação.
No primeiro exemplo, temos uma metáfora impura, assim classificada quando os dois elementos da comparação implícita estão explicitados – no caso, “razão” e “luz”. Já na metáfora pura, isso não acontece:
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
No poema A rosa de Hiroshima, de Vinicius de Moraes (1913-1980), a “rosa” a que o eu lírico se refere é uma metáfora para a bomba atômica, ou seja, ela é comparada a uma rosa. No entanto, em nenhum momento, a bomba é explicitamente mencionada no poema. Para saber mais sobre essa figura de linguagem, acesse: metáfora.
Metonímia
Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles.
Assim, pode haver a substituição:
do autor pela obra:
Você não vai acreditar: comprei um Caravaggio.
(isto é: comprar um quadro do Caravaggio.)
do possuidor pelo possuído:
Amanhã, vou ao médico e não se fala mais nisso!
(isto é: ir ao consultório do médico.)
do lugar pelo produto:
Ela só fumava havana e nada mais.
(isto é: fumar charuto produzido em Havana.)
do efeito pela causa:
Aqueles líderes insuflaram a guerra no coração dos jovens.
(isto é: insuflar o ódio, causa da guerra.)
do continente pelo conteúdo:
Todos os dias, bebo uma xícara de chá de boldo.
(isto é: beber o chá que está na xícara.)
do instrumento pelo agente:
Amanda é um bisturi excepcional.
(isto é: é uma cirurgiã excepcional.)
da coisa pela sua representação:
Ninguém fala mal da minha terra sem antes me pedir permissão.
(isto é: falar mal do país, estado ou cidade.)
do inventor pelo invento:
O Linux é um sistema operacional gratuito.
(isto é: linux é a invenção de Linus Torvalds; a palavra vem da união do nome de seu inventor “Linus” com “Unix”.)
do concreto pelo abstrato:
Na minha vida, encontrei muita gente sem coração.
(isto é: gente sem sentimento.)
Uma pessoa “sem coração” não se importa com o sofrimento alheio.
da parte pelo todo:
Este foi um livro escrito a quatro mãos.
(isto é: escrito por duas pessoas.)
da qualidade pela espécie:
Os irracionais também têm seus direitos.
(isto é: os animais também têm seus direitos.)
do singular pelo plural:
O artista é livre para expressar pensamentos e emoções.
(isto é: os artistas são livres.)
da matéria pelo objeto:
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
(isto é: ferir com espada.)
do indivíduo pela classe:
Era mais um camões incompreendido.
(isto é: ser mais um poeta incompreendido.)
Catacrese
Emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.
A quarentena já dura dois meses.
Não podíamos embarcar no ônibus sem tirar aquelas
A pedra chorou de tristeza.
Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de seus olhos porque estava triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e, portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta-se das regras da linguagem denotativa para assumir outro sentido.
Desse modo, o fato de a pedra chorar mostra o quanto determinada situação é triste. É tão triste que até uma pedra poderia chorar. Nesse exemplo, a pedra foi personificada, foi tratada como se fosse um ser humano, portanto capaz de chorar e sentir tristeza.
As figuras de linguagem são amplamente utilizadas em textos literários. (imagem principal)
Figuras de palavras ou semântica
Comparação
Uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de conjunção comparativa.
O pensamento é como um diamante bruto.
O pensamento é tal qual um diamante bruto.
O pensamento é igual a um diamante bruto.
Metáfora
Comparação implícita.
A razão é a luz na escuridão.
Observe que a “razão” está sendo comparada com a “luz”. No entanto, não há nenhuma conjunção comparativa explicitada entre os dois termos. Portanto, se a frase fosse “A razão é como a luz na escuridão”, não teríamos mais uma metáfora, mas sim uma comparação.
No primeiro exemplo, temos uma metáfora impura, assim classificada quando os dois elementos da comparação implícita estão explicitados – no caso, “razão” e “luz”. Já na metáfora pura, isso não acontece:
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
No poema A rosa de Hiroshima, de Vinicius de Moraes (1913-1980), a “rosa” a que o eu lírico se refere é uma metáfora para a bomba atômica, ou seja, ela é comparada a uma rosa. No entanto, em nenhum momento, a bomba é explicitamente mencionada no poema. Para saber mais sobre essa figura de linguagem, acesse: metáfora.
Metonímia
Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles.
Assim, pode haver a substituição:
do autor pela obra:
Você não vai acreditar: comprei um Caravaggio.
(isto é: comprar um quadro do Caravaggio.)
do possuidor pelo possuído:
Amanhã, vou ao médico e não se fala mais nisso!
(isto é: ir ao consultório do médico.)
do lugar pelo produto:
Ela só fumava havana e nada mais.
(isto é: fumar charuto produzido em Havana.)
do efeito pela causa:
Aqueles líderes insuflaram a guerra no coração dos jovens.
(isto é: insuflar o ódio, causa da guerra.)
do continente pelo conteúdo:
Todos os dias, bebo uma xícara de chá de boldo.
(isto é: beber o chá que está na xícara.)
do instrumento pelo agente:
Amanda é um bisturi excepcional.
(isto é: é uma cirurgiã excepcional.)
da coisa pela sua representação:
Ninguém fala mal da minha terra sem antes me pedir permissão.
(isto é: falar mal do país, estado ou cidade.)
do inventor pelo invento:
O Linux é um sistema operacional gratuito.
(isto é: linux é a invenção de Linus Torvalds; a palavra vem da união do nome de seu inventor “Linus” com “Unix”.)
do concreto pelo abstrato:
Na minha vida, encontrei muita gente sem coração.
(isto é: gente sem sentimento.)
Uma pessoa “sem coração” não se importa com o sofrimento alheio.
da parte pelo todo:
Este foi um livro escrito a quatro mãos.
(isto é: escrito por duas pessoas.)
da qualidade pela espécie:
Os irracionais também têm seus direitos.
(isto é: os animais também têm seus direitos.)
do singular pelo plural:
O artista é livre para expressar pensamentos e emoções.
(isto é: os artistas são livres.)
da matéria pelo objeto:
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
(isto é: ferir com espada.)
do indivíduo pela classe:
Era mais um camões incompreendido.
(isto é: ser mais um poeta incompreendido.)
Catacrese
Emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.
A quarentena já dura dois meses.
Não podíamos embarcar no ônibus sem tirar aquelas
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