escreva sobre a versatilidade de Walter smetak
me ajudeeem
Soluções para a tarefa
Respondido por
10
Anton Walter Smetak (Zurique, Suíça 1913 - Salvador, Bahia, 1984). Compositor, professor, violoncelista, artista plástico. Filho mais velho de Anton Smetak, compositor, professor, regente e virtuose do zitar - instrumento de cordas da família da cítara muito popular na região do Tirol. É iniciado na música pelo pai, que lhe ensina na infância a tocar zitar e piano. Em desacordo com os planos do pai de fazê-lo seu discípulo no instrumento, passa a estudar violoncelo. Ingressa em 1929 no curso de violoncelo da Escola Profissional do Conservatório de Zurique; e em 1931 na Academia de Música e Arte Dramática "Mozarteum" de Salzburg. Forma-se violoncelista pelo novo Conservatório Vienense.
Com a ascensão do nazismo, Smetak emigra para o Brasil, aceitando o convite de seu antigo professor Wolfgang Grunsky. Chega a Porto Alegre em 1937, contratado pela orquestra da Rádio Farroupilha. Entre 1937 e 1939 participa da orquestra da Rádio Sociedade Gaúcha e do Trio Schubert, além de lecionar violoncelo no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. Passa um período entre São Paulo e Rio de Janeiro, e se estabelece no Rio em 1941. Por dez anos atua como instrumentista na Orquestra Sinfônica Brasileira, Rádio Nacional, Tupi, Guanabara e Teatro Municipal.
Estabelece-se em São Paulo, em 1954, como membro da Orquestra Sinfônica do Estado, trabalhando também nas Rádios Record e Bandeirantes. Atua ainda como luthier, construindo e consertando instrumentos de corda. Em 1957 aceita o convite do compositor e regente Hans Joachim Koellreutter (1915-2005) para lecionar violoncelo nos seminários livres de música da Universidade da Bahia (UBA), em Salvador. Encorajado pelo ambiente de vanguarda e liberdade que existe na universidade no momento, inicia sua prática na construção de novos instrumentos. Cria, a partir de então, mais de 150 instrumentos musicais utilizando materiais como cabaças e pedaços de outros instrumentos. Pela beleza plástica de suas criações, inscreve-se em 1966 na 1ª Bienal de Artes Plásticas, conquistando o Prêmio de Pesquisa. Naturaliza-se brasileiro em 1968.
Passa a dedicar-se com mais afinco à luteria e à criação. É homenageado por Gilberto Gil (1942) com a composição Língua do P ("Smetak, tak, tak"), gravada por Gal Costa (1945) em 1970. Forma em 1973 o Conjunto dos Mendigos, sexteto de violões experimental do qual fazem parte Gilberto Gil, Gereba (1946), Tuzé de Abreu (1948), Marco Antônio Guimarães, Rogério Duarte (1939) e Fredera. Recebe em 1974 o Prêmio Personalidade Global para música da Rede Globo de Televisão, e no mesmo ano é lançado Smetak, primeiro LP do compositor, produzido por Caetano Veloso e Roberto Santana. O segundo LP, Interregno, é lançado em 1980. Dois anos depois é convidado a participar do Festival de Berlim, além de publicar o livro O Retorno ao Futuro - O Retorno ao Espírito. Entre 9 de outubro e 21 de dezembro de 2008 ocorre no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) a exposição retrospectiva do projeto Smetak Imprevisto, que cataloga e digitaliza o acervo do compositor e restaura suas "plásticas sonoras".
Com a ascensão do nazismo, Smetak emigra para o Brasil, aceitando o convite de seu antigo professor Wolfgang Grunsky. Chega a Porto Alegre em 1937, contratado pela orquestra da Rádio Farroupilha. Entre 1937 e 1939 participa da orquestra da Rádio Sociedade Gaúcha e do Trio Schubert, além de lecionar violoncelo no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. Passa um período entre São Paulo e Rio de Janeiro, e se estabelece no Rio em 1941. Por dez anos atua como instrumentista na Orquestra Sinfônica Brasileira, Rádio Nacional, Tupi, Guanabara e Teatro Municipal.
Estabelece-se em São Paulo, em 1954, como membro da Orquestra Sinfônica do Estado, trabalhando também nas Rádios Record e Bandeirantes. Atua ainda como luthier, construindo e consertando instrumentos de corda. Em 1957 aceita o convite do compositor e regente Hans Joachim Koellreutter (1915-2005) para lecionar violoncelo nos seminários livres de música da Universidade da Bahia (UBA), em Salvador. Encorajado pelo ambiente de vanguarda e liberdade que existe na universidade no momento, inicia sua prática na construção de novos instrumentos. Cria, a partir de então, mais de 150 instrumentos musicais utilizando materiais como cabaças e pedaços de outros instrumentos. Pela beleza plástica de suas criações, inscreve-se em 1966 na 1ª Bienal de Artes Plásticas, conquistando o Prêmio de Pesquisa. Naturaliza-se brasileiro em 1968.
Passa a dedicar-se com mais afinco à luteria e à criação. É homenageado por Gilberto Gil (1942) com a composição Língua do P ("Smetak, tak, tak"), gravada por Gal Costa (1945) em 1970. Forma em 1973 o Conjunto dos Mendigos, sexteto de violões experimental do qual fazem parte Gilberto Gil, Gereba (1946), Tuzé de Abreu (1948), Marco Antônio Guimarães, Rogério Duarte (1939) e Fredera. Recebe em 1974 o Prêmio Personalidade Global para música da Rede Globo de Televisão, e no mesmo ano é lançado Smetak, primeiro LP do compositor, produzido por Caetano Veloso e Roberto Santana. O segundo LP, Interregno, é lançado em 1980. Dois anos depois é convidado a participar do Festival de Berlim, além de publicar o livro O Retorno ao Futuro - O Retorno ao Espírito. Entre 9 de outubro e 21 de dezembro de 2008 ocorre no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) a exposição retrospectiva do projeto Smetak Imprevisto, que cataloga e digitaliza o acervo do compositor e restaura suas "plásticas sonoras".
Respondido por
0
Resposta:
Cria, a partir de então, mais de 150 instrumentos musicais utilizando materiais como cabaças e pedaços de outros instrumentos. Pela beleza plástica de suas criações, inscreve-se em 1966 na 1ª Bienal de Artes Plásticas, conquistando o Prêmio de Pesquisa. Naturaliza-se brasileiro em 1968.
Perguntas interessantes