relação entre os processos de socialização com os codigos de consumo das elites brasileiras à luz dos estudos das ciências sociais
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Resposta:
As desigualdades decorrentes da organização da produção surgem em todas as sociedades capitalistas. Essa condição comum aparece com mais contraste em sociedades onde a distribuição de renda é mais desigual. O Brasil é hoje uma das sociedades com a mais injusta distribuição de renda do mundo, o que torna o país bastante emblemático quando se estuda um tema relacionado à configuração das hierarquias sociais.
Explicação:
sendo assim a elite brasileira teria mais acesso ao poder do que alguma outra pessoa de baixa renda;
Sobre a elite:
O grupo detentor do capital simbólico é composto fundamentalmente por famílias que controlam organizações empresariais há algumas gerações, famílias tradicionais da sociedade carioca, intelectuais e profissionais liberais com excepcional nível de formação e alto prestígio social.
Ter um grande acúmulo de capital econômico não parece ser uma condição para que indivíduos sejam aceitos por membros desse grupo. É possível observar a inserção nesse grupo de indivíduos que não detém necessariamente grande acúmulo de capital econômico, mas que tiveram acesso a uma excelente educação, serviços e lugares que acabaram promovendo naturalmente a aproximação. Portanto, membros de famílias de classe média alta que tiveram acesso a uma formação de alto nível (principalmente com inclinação européia) e que possuem hábitos de vida que se aproximam e se encaixam nas "exigências" do grupo detentor do capital simbólico, são considerados como parte deles. Da mesma forma, membros de famílias tradicionais que na última geração perderam o acesso à formação, convívio e identidade não são considerados como parte deles.
Bons estudos, espero ter ajudado !