redação ,tema (espírito olímpico
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Os Jogos Olímpicos surgiram há cerca de 2700 anos
A.C. na Grécia antiga, como uma espécie de armistício
entre lutas territoriais. De 4 em 4 anos, todas as guerras
entre as cidades estado gregas cessavam, as armas eram
depostas e trocavam-se os campos de batalha pelos
estádios olímpicos. Representava uma época sem
política, sem batalhas, apenas de culto aos deuses nas
provas desportivas.
Após a ascensão do Império Romano e o crescimento
das suas ideologias, relacionadas com o fanatismo
religioso extremista dos seus o imperadores, onde se
destacou Teodósio X, os templos, até então sagrados,
onde se celebravam os jogos foram queimados e os
mesmos caíram quase no esquecimento. Foi já em pleno
século XIX, que Charles Pierre Fredy, o barão de
Coubertin, conseguiu que renascessem das cinzas as
“novas” olimpíadas, não sendo mais interrompidas.
Com o início da chamada Era Moderna dos Jogos
Olímpicos, recuperou-se o espírito e a tradição olímpica
grega, numa clara tentativa de minimizar as diferenças
sociais e culturais entre nações, aproximando-as através
da concórdia, do espírito de conquista e da competição
desportiva.
Por muitos considerado o evento desportivo de maior
importância e visibilidade em todo o mundo, os Jogos
Olímpicos, carregam em si o simbólico espírito
olímpico, manifesto na simples tocha olímpica, que na
sua volta pelo mundo simboliza a união dos povos, o
fim provisório das guerras e a união em torno de um
espírito de irmandade humana e desportiva que se
acredita trazer à superfície o que de melhor tem a
natureza humana.
Como fenómeno mundial, os Jogos Olímpicos têm
sido igualmente pretexto para manifestações e
reivindicações de ordem política e social, como foram
os condenáveis exemplos de Munique de 1972, os
O Espírito Olímpico
Marco Jardim1
Presidente do Grupo de Interesse em Fisioterapia no Desporto 1
EDITORIAL
boicotes durante a Guerra Fria aos jogos de 1980 e
1984 e o atentado à bomba ocorrido em Atlanta em
1996.
Porém, a tocha olímpica ainda brilha. Num exemplo
impulsionado pelos ideais do aristocrata francês, de
que os Jogos serviam de símbolo para a paz e união
dos povos, assistiu-se em Sidney/2000 e em Atenas/
2004 o desfile das duas Coreias sob uma única bandeira,
assim como, o memorável desfile no estádio olímpico
de Atenas, da primeira comitiva olímpica do “nosso”
Timor Leste, como nação independente.
A 28.ª edição dos Jogos Olímpicos, a realizar-se em
Pequim, está à porta e não tem sido excepção no que
respeita a manifestações de cariz político e toda a
discussão sobre os direitos humanos merece com
certeza a nossa reflexão.
Mas, falar de Jogos Olímpicos, é falar de competição
desportiva, de espírito de equipa, de dedicação e de
profissionalismo aos mais diferentes níveis. Atletas e
comitivas, como sempre, prometem superar, sob o
verdadeiro espírito desportivo, bater o imbatível e fazer
história. Para isso há um trabalho de equipa constante,
equipa essa com o contributo dos fisioterapeutas.
Para além dos aspectos já referenciados, muitos outros
têm mudado e feito história no desporto Olímpico.
Ao contrário que se possa imaginar, as comitivas
Olímpicas tem tido desde sempre um
acompanhamento clínico, mas a presença de
fisioterapeutas no seio das mesmas é um fenómeno
relativamente recente. Considerando o exemplo
australiano, este facto apenas aconteceu em 1976. No
entanto, 24 anos depois, durante a realização dos Jogos
de Sydney a equipa clínica australiana era constituída
por 35 fisioterapeutas – uma autêntica mudança!
No panorama nacional a história da participação dos
fisioterapeutas nos Jogos Olímpicos iniciou-se em 1992,
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Revista Portuguesa de Fisioterapia no Desporto
mais precisamente nos jogos de Barcelona, onde da
comitiva fizeram parte, 4 fisioterapeutas. Desde então
esta tem sido uma presença constante e se
considerarmos o número de atletas portugueses
participantes, não é passível de comparação com a
comitiva australiana anteriormente referenciada.
A equipa clínica da Missão de Portugal aos Jogos
Olímpicos de Pequim 2008 é constituída por 3 médicos
e quatro fisioterapeutas designados – Rita Fernandes,
Susana Nogueira, Pedro Mimoso e Ricardo Paulino.
A eles caberá a missão de acompanhar perto de uma
centena de atletas distribuídos por 16 modalidades
desportivas.
O reconhecimento das competências profissionais
destes fisioterapeutas espelham igualmente o reflexo
do trabalho desenvolvido, do crescimento e destaque
que a fisioterapia na área do desporto representa na
actualidade. Constitui um motivo de orgulho para
todos nós, um exemplo de dedicação e
profissionalismo, para o qual a Revista Portuguesa de
Fisioterapia no Desporto espera poder continuar a
contribuir.
A todos os nossos parabéns.
ellen268:
obrigado
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