Redação sobre violência policial
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No Brasil é consenso que a polícia mata muito. Todos sabem que fugir de bandido é tão perigoso quanto da polícia. As mortes são recorrentes, de norte a sul do país. Até então, os pobres eram os maiores alvos da violência e truculência policial. De uns tempos para cá, essa onda atinge a classe média. E parte da elite. =
Em todos os casos, houve uso excessivo de força. Mais: faltou aos policiais um mínimo de bom senso. Outra coisa: é absurdo afirmar que as ações da polícia foram corretas do ponto de vista técnico. Mentira. Todos foram fuzilados covardemente. Por que isso ocorre? Porque a formação é precária e fragmentada. Ruim. Conteúdos como cidadania, direito do cidadão e formação humanística são desprezados.
Na verdade, formamos policiais sem preparo para lidar com situações desfavoráveis. Privilegia-se a truculência. É mito imaginar que a violência policial é recente. Existem registros da década de 60. Na realidade, nem tudo está perdido: ninguém nega que existem bons agentes que cumprem a Lei e respeitam o cidadão. Esses bons profissionais devem ser, sem dúvida, valorizados pelo seu trabalho.
O fato é que precisamos melhorar o treinamento de nossas forças policiais. Os casos de abordagens são trágicos. Muitos terminam em mortes. Ou seja, tem alguma coisa errada. Está claro que não basta apenas aplicar provas objetivas para ser um agente da Lei. É preciso ir além. Entre outras coisas, é saudável e necessário, por exemplo, conhecer, em detalhes, a origem e o perfil psicológico do candidato.
Resposta:
Texto 1
A violência tem afligido as escolas no Brasil, especialmente as públicas. Trata-se de um problema social que requer o envolvimento do governo, da comunidade escolar e de toda a sociedade para solucioná-lo. O Ministério Público tem defendido a presença do policial na escola como uma possibilidade de resgate da segurança e melhoria da convivência no ambiente escolar.
Apesar de nem sempre a participação da polícia na escola se bem vista pela comunidade, diretores e policiais concordam que um policial no meio escolar pode ser importante para o combate à violência e para a promoção da cidadania, principalmente quando há um relacionamento de amizade e confiança entre a polícia, os educadores, os alunos e os seus respectivos pais.
Texto 2
Em geral, quem defende a presença da polícia nas escolas argumenta que é a única saída para conter a violência que existe no entorno (e às vezes dentro) delas. No entanto, há quem considere que a questão pode ser resolvida por meio de outras ações de longo praz, que envolvam toda a comunidade e estejam voltadas à criação de um ambiente melhor.
Nessa perspectiva, propõe-se pensar em como rondas escolares podem ajudar a proteger a população, sem a necessidade de trazer os policiais para dentro das salas de aula.
Segundo Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade estadual de Campinas(Unicamp), a presença militar só deve ocorrer em casos extremos. Para ela, conflitos como uma briga ou um furto em sala de aula devem ser tratados apenas por educadores.
Texto 3
O PROERD (Programa Educacional de resistência às Drogas e à Violência) é um programa educacional desenvolvido com a parceria entre escolar, Polícia Militar e família, em que os professores, alunos, policiais e pais, interagem no processo de ensino e aprendizagem, por meio de atividades extracurriculares, buscando a formação de grupos sociais sadios.
PROERD constitui uma forma de atuação da Polícia Militar em todo o território nacional voltada para a prevenção do uso indevido de drogas e para a prevenção da violência entre os jovens.
Ao longo de três décadas, a presença de policiais militares nas escolas para a aplicação do PRODERD- com eventos que envolvem palestras, oficinas, gincanas etc. – tem contribuído de maneira positiva para formar cidadãos conscientes dos perigos relacionados às drogas e mais atuantes no sentido de construir u a sociedade menos violenta
Explicação: