Português, perguntado por alehsilva17, 11 meses atrás

redação sobre o racismo​


mariaeduarda8459: po
mariaeduarda8459: ponhe mais pontos
mariaeduarda8459: a pessoa vai ter a dificuldade de fazer a redação p vc

Soluções para a tarefa

Respondido por viharaujo12
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O Racismo é um tipo de preconceito associado às raças, às etnias ou às características físicas. As pessoas denominadas racistas baseiam-se na ideologia da superioridade.

Em outras palavras, esse tipo de preconceito assinala que algumas raças ou etnias são superiores às outras, seja pela cor da pele, pensamentos, opiniões, crenças, inteligência, cultura ou caráter.

Podemos comprovar o racismo manifestado em muitos momentos da história como formas de dominação, por exemplo: a escravidão, o apartheid, o holocausto, o colonialismo, o imperialismo, o branqueamento enfatizado por muitos ditadores, dentre outros.

Note que, na maioria das vezes, o racismo associa-se tão somente ao preconceito contra os negros, todavia, as atitudes racistas são contra qualquer raça ou etnia, sejam negros, asiáticos, brancos, índios, etc.

Tipos de Racismo

Existem vários tipos de Racismo, a saber:

Racismo Individual: Advindos de atitudes individuais, manifestado por meio de esteriótipos, comportamentos e interesses pessoais.

Racismo Institucional: Preconceito advindo de Instituições política, econômica, no qual muitos indivíduos (negros, mulheres, índios) são marginalizados e rejeitados, seja diretamente ou indiretamente.

Racismo Cultural: Ressalta a superioridade entre as culturas existentes, manifestada segundo crenças, religião, costumes, línguas, dentre outras. Esse tipo de racismo pode incluir elementos do racismo institucional e individual.

Racismo Primário: Fenômeno emocional e psicossocial manifestado sem justificativa. Assim, o etnocentrismo é considerado um racismo secundário, enquanto o racismo terciário é o preconceito baseado em teorias científicas.

Racismo Comunitarista (Diferencialista): Baseado no conceito de que raça não é natureza, mas cultura ou etnia. Esse tipo de racismo configura o preconceito contemporâneo (anti-racismo) manifestado de acordo com as diferenças existentes. Por esse motivo, hoje temas como identidade cultural, comunidade, nação reforçam o racismo comunitarista a partir das diferenças.

Racismo Ecológico (Ambiental): Discriminação da natureza, como por exemplo, da "mãe terra" ocasionado pelas destruição do meio ambiente, afetando grupos e comunidades baseados na aplicação desigual da legislação.

VEJA TAMBÉM: Preconceito

Conceitos Relacionados ao Racismo

Alguns conceitos relacionados ao racismo são:

Raça: Conceito manifestado de acordo com as características físicas das pessoas. Assim, os quatro grupos principais de raça são: caucasianos, mongoloides, australoides e negros. No Brasil, as principais raças existentes são: caboclo, mestiço, mulato e cafuzo.

Etnia: Além das características físicas, a etnia engloba a cultura, as crenças, religião, língua.

Bullying: Preconceito e prática violenta contra pessoas indefesas que podem inclusive causar problemas psicológicas em quem sofre. Atualmente, fala-se muito dessas atitudes preconceituosas manifestada nos ambientes escolares, embora o Bullying possa acontecer em qualquer lugar. Com a expansão da internet, hoje em dia, o termo "Cyberbullying" refere-se às atitudes violentas realizadas via rede. Vale destacar que do inglês "Bully" significa brutal.

Xenofobia: Discriminação e intolerância com coisas e pessoas estrangeiras.

Etnocentrismo: Conceito associado à superioridade de uma cultura sobre a outra, ou seja, preconceitos baseados nas opiniões sobre determinada cultura, vista de acordo com suas crenças, costumes e tradições, etc.

Homofobia: Preconceito contra os homossexuais, bissexuais, travestis e transsexuais. Vale lembrar que em alguns países a homossexualidade é considerada uma aberração, crime e existe a pena de morte para os homossexuais

Respondido por mariaeduarda8459
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Resposta:

O racismo é uma chaga social no Brasil. Mesmo após mais de um século de abolição da escravatura, a população negra permanece, na maioria das vezes, à margem dos espaços de prestígio. A relação de exclusão com base na cor da pele está presente nos ambientes de trabalho, nas universidades, nos hábitos cotidianos. Compreender como o racismo opera no tecido social e como é possível superá-lo é, dessa forma, confrontar uma ferida que marca o país

Última nação ocidental a conceder liberdade aos escravos, com a Lei Áurea, de 1888, o Brasil buscou construir, desde então, uma autoimagem de território de respeito às diferenças e de convívio racial pacífico. A Lei Áurea, no entanto, foi conservadora em seu texto e não contou com qualquer ressarcimento ou política de inclusão para populações que ficaram tanto tempo afastadas da cidadania, do direito à educação e da liberdade de ir e vir. O resultado, previsível, foi a perpetuação de uma violência social herdada do passado, mas renovada no presente.

Se foi injustificável o descaso a que acabaram relegados milhares de ex-escravizados, foi também persistente a luta deles pela liberdade plena. Uma luta que ecoou em seus descendentes e que hoje se traduz em batalha por representatividade e mais espaços de poder. Conquista bem conhecida dos brasileiros, a política de cotas, por exemplo, vem legando uma mudança na feição das universidades e das repartições públicas – hoje mais heterogêneas.

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