Português, perguntado por milanza, 7 meses atrás

redação pronta sobre como evitar o machismo nas gerações futuras, preciso urgente ​

Soluções para a tarefa

Respondido por 9239
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Resposta:  Machismo é a sensação de ser  autossuficiente, o conceito associado a "um forte senso de orgulho masculino: uma masculinidade exagerada".Está associado à "responsabilidade de um homem de prover, proteger e defender sua família"

Explicação: Desde o inicio o "homem" tem sido considerado como um ser mais poderoso.

A mulher sempre foi desvalorizada, como escrava de sexo, tarefas domesticas e outras tantas atividades. Nos dias atuais pouco a pouco a mulher tem conseguido ocupar um lugar digno na sociedade.  para acabar com o dito maschismo as crianças de hoje devem ser educadas desde pequeninas principalmente nas aulas de cidadania. Falar abertamente dos direitos humanos , sexualidade e igualdade de genero .

Pois cada vez mais é crime ser diferente .


9239: eu tentei
Respondido por ricardoaf7
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Resposta:

Temos cifras escandalizantes de maus tratos e assassinatos contra mulheres. Damos muita ênfase às leis e, tenho a sensação, ignoramos a questão educativa na infância, a origem de todas as personalidades adultas. De que servem leis exemplares quando a mulher já está morta? De que servem condenações exemplares se o machismo continua correndo solto?

A educação falha porque há muitíssimas coisas que deixamos de lado e não levamos suficientemente a sério. E aí os pais, quando precisamos educar, temos muito a fazer, porque a responsabilidade é enorme. Um homem não nasce estuprador e nem machista. Ele aprende por imitação, principalmente em casa. E tanto da mãe como do pai.

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Sou mãe de duas meninas pequenas. Minha tarefa com relação a elas consiste basicamente em que cresçam felizes, sadias mental e fisicamente e com critério, com capacidade para tomar suas próprias decisões quando forem adultas. É uma das bases da liberdade: saber escolher e assumir os erros caso existam. O problema é que aprender a tomar decisões não se improvisa, aprende-se praticando. Para trabalhar esse critério, preciso deixá-las escolher, mesmo quando é imensamente mais cômodo escolher por elas. Deixar que as crianças comecem a tomar decisões é importante para formá-las com critério. E eu gostaria de deixar claro (hoje em dia é preciso sempre explicar tudo) que não deixo que subam na janela para que saibam o que se sente se caírem no vazio, mas permito, isso sim, que tomem outras pequenas decisões no dia a dia. Como escolher sua roupa, escolher entre descer para brincar no jardim ou ficar em casa brincando e desenhando, deixando que escolham quais atividades extraescolares querem fazer e, inclusive, dentro de um menu equilibrado, em muitos dias lhes dou a oportunidade de decidir entre dois pratos para o jantar. Acredito que fomentar a capacidade de escolha nas crianças fará delas adolescentes e adultos muito mais assertivos quando alguém os agredir ou interferir em seus sentimentos. Aprender a decidir também significa aprender a dizer não.

Claro que não basta que alguns pais façamos isso. Os outros também precisam fazê-lo. Recordo um dia em que a mais velha estava num aniversário. Um menino da classe dela (convencido de que ela tem que ser sua namorada, sendo que ela não tem o mínimo interesse por ele) a estava importunando para que o beijasse. Ela se negava. O menino, persistente, quando viu que não conseguiria por bem, decidiu ir para o tudo ou nada e a agarrou para lhe plantar um sonoro beijo na bochecha. Eu observava de longe, sem querer intervir, queria saber que recursos ela teria. Finalmente, minha filha veio para mim chorando e dizendo que esse menino tinha lhe “quebrado o pescoço” (essa era a maneira de expressar o machucado que sofrera). Em seguida intervimos as duas mães e, para minha surpresa, a mãe do menino explicou à minha filha que o filho dela havia feito isso por “gostar muito de você”. Fui covarde e não chamei a mãe a sós depois do incidente para lhe explicar que quando uma pessoa diz não é não. Tanto faz para mim que seja uma mulher ou um homem. E que gostar muito não dá à pessoa o direito de beijar a outra. Na verdade, não dá direito a nada.

Fui embora do aniversário muito inquieta. Por um lado, estava horrorizada, e por outro sentia uma espécie de medo de ser uma exagerada. E isto me acontece porque ainda persiste na sociedade a ideia de que muitas de nós dramatizamos atitudes que são, aparentemente, “normais”.

É claro que as leis têm de ser as que sempre garantem os interesses dos cidadãos, mas, por que não focamos de verdade na origem? Todos somos o resultado de nossa educação. E, quando falo de educação, me refiro à família, não à escola (que é educação e também importa). Se não banimos frases e crenças pela raiz, nunca vamos acabar com o machismo. Pais e mães devem trabalhar tanto com os meninos quanto com as meninas. O machismo também ocorre entre as mulheres, e de uma maneira ainda mais ofensiva, se possível.

Explicação:


ricardoaf7: espero ter ajudado *-*
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