Português, perguntado por johnatasSouza1594, 7 meses atrás

redação com tema violencia contra a mulher negra

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Respondido por mariafernandateles27
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Resposta:

O feminicídio é o crime de violência contra a mulher pelo simples fato de sua condição de mulher. Esse tipo de crime é na maioria dos casos cometido pelo companheiro ou ex- companheiro, suas motivações mais usuais são o ódio, a disputa ou o sentimento de perda do controle ou o sentimento de posse, (Desenvolva mais para chegar a essa ideia) o número assassinatos só vem aumentando significativamente. (Apresente a tese)

No Brasil (Vírgula) as mulheres negras estão entre as principais vítimas desse crime brutal. O Brasil está com a quinta maior taxa de feminicídio mundial onde em que a maioria desses crimes são íntimos, se desenvolvendo na violência doméstica. (Apenas expõe)

O feminicío é um problema global que tanto o Brasil como outros países enfrentam essa realidade, onde muitas mulheres vão tolerando a violência praticada pelo marido ou ex-companheiro e acabam se tornando prisioneiras do medo de denunciar o agressor e acabam sendo assassinadas brutamente. (Reestruture)

É preciso trabalhar mais no combate desse tipo de crime. O Brasil deveria deve ter uma rede de atendimento para oferecer ajuda física e psicológica as mulheres vítimas desse tipo de crime, ter policiais capacitados para oferecer ajuda emocional no atendimento das mulheres vítimas desse ato covarde e cruel. (Evite esse tipo de construção. Reestruture e desenvolva mais a proposta de intervenção)

texto2

A violência contra a mulher é uma das manifestações mais cruéis e evidentes da desigualdade de gênero no Brasil. Fundada em uma cultura patriarcal impregnada de valores sexistas, nossa sociedade vem sofrendo com um problema que, mais do que persistente, tem se mostrado crescente em meio a um cotidiano perverso e sustentado por relações sociais profundamente tóxicas e agressivas. A violência não se limita às ruas, ao transporte público ou a espaços de lazer: a ameaça, na grande maioria das vezes, está dentro de casa e longe do olhar vigilante de estranhos, o que representa um agente facilitador para o cometimento desse tipo de crime.

Nas últimas décadas a questão foi sendo paulatinamente colocada no centro do debate público, até ser finalmente considerada como prática que não deve ser tolerada. Isso se deu com a edição de diversas leis, como a Maria da Penha, em 2006, a do feminicídio, em 2015, e, por fim, com a de importunação sexual, de 2018, dentre outros exemplos. Todavia, é nítido o descompasso entre o notável reforço no arcabouço legal e a implementação de frágeis políticas públicas voltadas ao combate a esse tipo de violência. Ao contrário do que se imagina, a rede de proteção estatal, idealmente desenhada pela lei, frequentemente tem demonstrado incapacidade de dar guarida às vítimas, que geralmente preferem o silêncio a efetivar a denúncia, seja por medo, vergonha ou culpa.

Aliado a isso, a ineficácia de tais ações pode ser apontada como a responsável pelo sentimento de impunidade por parte do agressor que, não raro, permanece em liberdade e dando continuidade às suas ameaças. Isso aumenta não só a sensação de insegurança da ofendida, como também o descrédito relativamente ao amparo do poder público. Como se não bastasse, o próprio preconceito, já cristalizado na mente da população, contribui para o julgamento equivocado do contexto em que ocorre a agressão, sendo comuns as situações de inversão da atribuição de culpa, em que esta recai sobre a mulher que sofreu o ataque. Sob esse aspecto, a questão revela-se ainda mais complexa, uma vez que extrapola a esfera criminal e passa a assumir contornos culturais e psicossociais.

Isto posto, mostra-se imprescindível a adoção de medidas que efetivamente neutralizem o poder de ação do autor da violência, tanto no âmbito da segurança pública, quanto em relação a políticas de prevenção. Para isso, é preciso inibir o reforço a estereótipos que impõem a linguagem da violência como referência em nossa sociedade, investindo em projetos socioeducativos direcionados à valorização e à proteção da figura da mulher. Além disso, no que concerne ao recrudescimento da repressão aos atos de violência, deve-se intensificar a fiscalização do cumprimento de medidas cautelares protetivas, bem como dotar de maior agilidade os procedimentos administrativos e judicias de urgência, visando conter a investida e a continuidade dessa espécie de crime.

Explicação:

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