Questão n° 53No Brasil do século XVI, a sociedade tinha, no engenho, o centro de suaorganização.Assinale a alternativa que NÀO atesta a importância do engenho no períodocolonial.a)A grande propriedade era monoeultora e também escravocrata, voltada para o mercado externo, sendo a montagem da estrutura de produção açucareira, um empreendimento de alto custo.b)Os senhores de engenhos, por serem proprietários de terras e escravos, detinham o poder político e controlavam as Câmaras Municipais, sendo denominados de “homens bons”, estendendo tal poder para o interior de sua família.c)Alguns engenhos funcionavam como unidades de produção autossuficientes, pois além de oficinas para reparos de suas instalações, produziam alimentos necessários à sobrevivência de seus moradores.d)No engenho também havia alguns tipos de trabalhadores assalariados, como o feitor, o mestre de açúcar, o capelão ou padre, que se sujeitavam ao poder e à influência do grande proprietário de terras.e)Os grandes engenhos contavam com toda a infraestrutura não apenas para atender às necessidades básicas de sobrevivência, mas voltadas à atividade intelectual que tornava o engenho centro de discussões comerciais.
Soluções para a tarefa
a)A grande propriedade era monocultora e também escravocrata, voltada para o mercado externo, sendo a montagem da estrutura de produção açucareira, um empreendimento de alto custo.
Correto. Dentro do sistema de plantation, tinhamos uma grande propriedade bastante custosa, dada a complexidade do sistema produtivo.
b)Os senhores de engenhos, por serem proprietários de terras e escravos, detinham o poder político e controlavam as Câmaras Municipais, sendo denominados de “homens bons”, estendendo tal poder para o interior de sua família.
Correto. Os senhores de engenho eram poderosos em suas regiões, sendo chefes políticos e líderes econômicos das cidades em que estavam localizados.
c)Alguns engenhos funcionavam como unidades de produção autossuficientes, pois além de oficinas para reparos de suas instalações, produziam alimentos necessários à sobrevivência de seus moradores.
Correto. Alguns engenhos eram quase pequenas vilas, funcionando de maneira sustentável, produzindo para venda e para o consumo interno.
d)No engenho também havia alguns tipos de trabalhadores assalariados, como o feitor, o mestre de açúcar, o capelão ou padre, que se sujeitavam ao poder e à influência do grande proprietário de terras.
Correto. Nem todos os que trabalhavam no engenho eram escravos. Cargos de maior complexidade ou de outros tipos - como é o caso do padre - eram remunerados.
e)Os grandes engenhos contavam com toda a infraestrutura não apenas para atender às necessidades básicas de sobrevivência, mas voltadas à atividade intelectual que tornava o engenho centro de discussões comerciais.
Falso. Não havia uma preocupação intelectual na maior parte dos engenhos. A ideia era basicamente a de produção e geração de lucros.
abraços!
Resposta:
e)Os grandes engenhos contavam com toda a infraestrutura não apenas para atender às necessidades básicas de sobrevivência, mas voltadas à atividade intelectual que tornava o engenho centro de discussões comerciais.
Explicação:
A vida social essencialmente rural no Brasil teve nos engenhos do Nordeste colonial uma base estruturada a partir dos interesses mercantis da metrópole lusitana. Isso quer dizer que o sistema agrário de plantation, baseado nos latifúndios monocultores e exportadores, respondia ao monopólio comercial imposto pela Coroa e pelos seus aliados da burguesia portuguesa. O extremo poder patriarcal dos senhores de terras e de escravos não ultrapassava os limites da dominação metropolitana, estendendo-se, por exemplo, a atividades intelectuais ou discussões de cunho comercial de maior relevância.
espero ter ajudado :p