Questão adaptada. Conforme com o contexto de produção e contexto de uso da leitura, o autor Petit (2009, p. 13), “a leitura tem o poder de despertar em nós regiões que estavam até então adormecidas”. Procura aplicar o passo a passo para uma boa interpretação de texto.
JB - Mas será que com um brother aqui, um deletar ali, não estamos abrindo a porteira para que a língua seja mais profundamente ameaçada?
FIORIN - O léxico, que representa a cristalização de toda a vida material e espiritual de um povo, se forma por três caminhos: o primeiro é o idioma de origem que, no caso do português, é o latim. Segundo, os termos formados a partir do próprio português. Por exemplo, de bom surgiu bondade.
E, em terceiro lugar, vêm os empréstimos linguísticos, que aparecem em função dos contatos culturais entre os povos. No português, temos empréstimos linguísticos do árabe. Por quê? Porque eles ocuparam a Península Ibérica durante sete séculos. Há empréstimos de línguas africanas, porque trouxemos para cá escravos africanos. Não se pode tirar do léxico essas palavras. Elas fazem parte da história da formação do povo brasileiro. Não existe maneira de fechar a porteira.
Trecho da entrevista concedida por José Luiz Fiorin ao Jornal do Brasil, junho/2001.
"Não existe maneira de fechar a porteira." Com essa afirmação, o autor quer dizer que:
A) Não é possível reter os empréstimos linguísticos no âmbito do território nacional.
B) É impossível controlar a introdução, em nosso país, de palavras e expressões de outras línguas.
C) Não existem meios possíveis para dimensionar nosso vasto léxico.
D) É impossível fechar nossas fronteiras territoriais, medida capaz de impedir a contaminação de nosso léxico.
E) O futuro de nossa língua é sombrio, já que sua história revela a aquisição de muitos empréstimos.
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Resposta:
Letra B
É impossível controlar a introdução, em nosso país, de palavras e expressões de outras línguas.
Explicação:
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