QUESTÃO 6
“Oto I ocupa um lugar primordial na galeria dos grandes imperadores medievais: meio século depois de sua morte, o cronista Thietmar de Merseburgo escrevia que seu reino abria uma nova ‘idade de ouro’. Esse julgamento, que testemunha o qualificativo ‘o Grande’, atribuído desde o século XII ao nome de Oto, se explica por vários motivos. O primeiro é de ordem cronológica. É a ele que se deve a ressurreição, em 962, do título imperial em proveito do reino da Germânia, o que fundava uma simbólica universal que duraria até 1806. O segundo motivo é de ordem geográfica: a expansão otoniana adiciona ao coração da realeza germânica ganhos territoriais resultantes de um triplo avanço e direção ao reino da Borgonha, do reino da Itália e das marchas setentrionais e orientais da Hungria e da Boêmia. O terceiro motivo é de ordem política ou estatal: ele institui no Império o sistema dito da Igreja imperial, assegurando ao rei o apoio dos grandes abades e padres para fazer contrapeso ao poder dos duques e condes laicos”.
LE GOFF, J. Homens e mulheres da Idade Média. São Paulo: Estação Liberdade, 2013, p. 100.
Considerando-se o excerto e o contexto ao qual ele se refere, analise as afirmativas a seguir:
I. A ascensão de Oto I demonstra a força do imperador do Ocidente mesmo diante da existência de poderes locais.
II. O governo de Oto I representou um período de paz entre o poder temporal e o poder espiritual.
III. A busca por apoio de membros do clero é um indicativo da tentativa do imperador em evitar uma possível ameaça diante do poder da nobreza nobiliárquica.
IV. No decorrer do século X, a disputa de poder entre os poderes temporal e espiritual acirrou, tendo, como uma das consequências, a chamada questão das investiduras.
É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
I e II.
Alternativa 2:
I e III.
Alternativa 3:
I e IV.
Alternativa 4:
I, III e IV.
Alternativa 5:
II, III e IV.
QUESTÃO 5
“Enfim, se a noção de aristocracia só tem função em sentido das relações de dominação que as representações sociais da excelência vêm legitimar, é necessário precisar que a caracterização como ʻnobreʼ não tem sentido fora da dualidade que se opõe aos não nobres. Ser nobre, é antes de tudo, uma pretensão a se distinguir do comum, por um modo de vida, por atitudes e por sinais de ostentação que vão da vestimenta aos modos à mesa, mas sobretudo por um prestígio herdado dos antecedentes. A nobreza é, de início, essa distinção que estabelece uma separação entre uma minoria que exibe sua superioridade e a massa dos dominados, confinados a uma experiência vulgar e sem brilho”.
BASCHET, Jérome. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006, p. 110.
Acerca da formação da nobreza e o papel por ela desempenhado na sociedade medieval, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Alternativa 1:
No período medieval, os nobres não tinham responsabilidades além das relacionadas às atividades agrícolas.
Alternativa 2:
Os cavaleiros medievais representavam uma subclasse da nobreza, responsável pela manutenção da estrutura da sociedade tripartida.
Alternativa 3:
A nobreza medieval foi formada a partir da inserção de indivíduos das tribos bárbaras ao exército romano, no período da transição da antiguidade para a Idade Média.
Alternativa 4:
O reconhecimento da relevância da nobreza senhorial na Idade Média deu-se por meio do desenvolvimento das atividades comerciais desempenhadas por estes indivíduos.
Alternativa 5:
A nobreza feudal era definida tanto pelo nascimento quanto por meio do reconhecimento do status de cavaleiro, o que significava uma inserção adquirida que pressupunha a assimilação dos valores dessa classe.
Soluções para a tarefa
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4
Questão: 6
alternativa: 5
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