Questão 3 -Quais são as empresas responsáveis pela fabricação da coronavac?
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Resposta:
A Agência Nacional de Vigilância informou que autorizou nesta quarta-feira a importação em caráter excepcional da vacina chamada de CoronaVac, na forma de um produto intermediário, ou seja, não envasado, fabricada pela empresa chinesa Sinovac. O pedido foi feito pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, que trabalha em parceria com a Sinovac.Por unanimidade, a diretoria da agência permitiu a importação de 120 bolsas com 200 litros cada do produto. A Anvisa estipulou regras para liberar a importação da matéria-prima. O Butantan terá de ficar responsável pelo produto no Brasil, seguindo todas as normas de biossegurança, e sua utilização na população só poderá ser feita se o imunizante obtiver registro da Anvisa. Se isso não ocorrer, o instituto deverá destruir o produto.
Explicação:
Relator do tema, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra, manifestou-se favorável à autorização.
A matéria-prima será usada na fabricação da vacina CoronaVac, cujos testes estão em fase III. Ainda não há registro no Brasil do imunizante. A Anvisa ressaltou, no comunicado, que os estudos ainda estão em andamento e não existe previsão de data para a vacinação.
A importação dos insumos é o epicentro de um embate entre a Anvisa e o Instituto Butantan. Depois que o governo federal voltou atrás na decisão de comprar 46 milhões de doses da vacina chinesa, por ordem do presidente Jair Bolsonaro, o diretor do Butantan, Dimas Covas, fez queixas públicas desde a semana passada de que a agência estaria retardando a autorização, solicitada ainda em setembro.
A Anvisa negou retardar a análise do pedido e disse que seria feito em cinco dias úteis, prazo que foi cumprido com a decisão tomada nesta quarta-feira. Além disso, a agência ressaltou que o pedido feito pelo Butantan apresentava discrepâncias, juntando duas substâncias diferentes (a vacina envasada e o produtor intermediário), que têm tratamentos sanitários distintos, na mesma solicitação.
O pedido foi discutido em Circuito Deliberativo, uma instância de votação online dos diretores da Anvisa, por conta das dificuldades relacionadas à pandemia e pelo fato de que o momento é de troca da composição das diretorias, o que dificulta a deliberação tradicional em reuniões presenciais.