quero saber informações sobre o tubarão Megalodonte
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Resposta:
O megalodonte foi uma espécie de tubarão extinta há cerca de dois milhões de anos. Acredita-se que esse animal tenha vivido do Mioceno Médio ao limite do Plioceno-Pleistoceno. Ele era encontrado em mares quentes e rasos de praticamente todo o planeta, o que conferiu a essa espécie o título de cosmopolita.
Os megalodontes apresentavam cerca de 60 toneladas e aproximadamente 18 metros de comprimento. Eles também possuíam grandes dentes serrilhados, que podiam atingir incríveis 15 cm de altura total.
Os fósseis mais abundantes de Megalodon são os dentes. A aparência distinta desses dentes e onde são encontrados ajuda os cientistas a reconstruir o tamanho do tubarão extinto e onde ele habitava. Os dentes de Megalodon sumiram completamente dos registros fósseis há cerca de 2,6 milhões de anos atrás. Os tubarões perdem dentes ao longo da vida, portanto, não encontrar dentes em lugar algum é um bom sinal de que os tubarões se foram.
Sua preferência por águas quentes também significa que um tubarão solitário provavelmente não se esconderia nas profundidades frias do oceano, onde certamente seria visto, um animal tão grande não passaria despercebido.
Um tubarão de 18 metros de comprimento precisaria de uma enorme quantidade de alimentos. Um predador tão grande causaria enormes prejuízos nos ecossistemas marinhos, isso é algo que a indústria da pesca comercial provavelmente notaria. Os predadores marinhos gigantes também deixam marcas reconhecíveis nos ossos roídos das carcaças. E nenhuma dessas evidências veio à tona.
Espero ter ajudado :)
Resposta:
O megalodon, ou megalodonte, é uma espécie antiga de tubarão que viveu há aproximadamente 3,6 milhões de anos atrás. É considerado um dos maiores e mais ameaçadores predadores marinhos que já existiu. Acredita-se que sua aparência, apesar de incerta, se assemelha com a de um tubarão branco, porém maior.
Não é a toa que seu nome científico (Carcharocles Megalodon) signifique "dente grande". A maioria das estimativas de tamanho do megalodonte é analisada a partir de seus dentes, que podiam chegar a mais de 17 centímetros de comprimento. Além de enormes, eram grossos e preparados para capturar presas e quebrar ossos.
Estima-se que suas vítimas variavam entre baleias, focas e até tartarugas-marinhas. O Megalodon as atacava usando suas mandíbulas, que rompiam a cavidade torácica e perfuravam o coração e os pulmões de suas presas.
Habitat: O megalodonte tinha uma distribuição cosmopolita, o que significa que poderiam ser encontrados animais desse tipo em praticamente qualquer lugar do mundo. Fósseis do tubarão foram revelados em muitas partes do mundo, incluindo Europa, África, Américas e Austrália. Sendo comumente achados em regiões subtropicais.
O megalodon habitava uma ampla diversidade de ambientes marinhos, incluindo águas costeiras rasas, áreas de ressurgência costeira, lagunas costeiras pantanosas, litorais arenosos e ambientes de águas profundas costeiras, além de exibir um estilo de vida transitório.
Extinção: Cientistas advertem que a extinção do Megalodon pode ter sido causada no período da Era Glacial. Já que esses tubarões viviam em águas mais quentes, acredita-se que o resfriamento oceânico e a redução do nível do mar fez com que esses gigantes perdessem áreas adequadas para procriação e berçário.
Além disso, uma redução na diversidade de misticetos (baleias) e uma mudança na disposição desses animais, que migraram para regiões polares na época, pode ter reduzido a principal fonte de alimento do megalodon.
A extinção do megalodonte também pareceu afetar outros animais, como, as baleias, que acredita-se que se tornaram animais maiores após seu desaparecimento. Todavia, a causa exata da extinção é um mistério.
O mito maia: Um estudo de 2016, da James Madison University (EUA), comprovou que esse animal já era reconhecido pelos humanos há muito tempo. Uma das mais conhecidas referências antigas a esse animal se constitui num mito maia chamado Sipak. Esses povos criaram histórias ao redor dos dentes enormes de megalodons que eles achavam nas costas marinhas.
Os maias decoravam seus templos com esses dentes, do qual eles achavam ser de uma criatura chamada Sipak: um monstro com uma cauda bifurcada, mandíbulas serrilhadas e um único dente grande na frente. Segundo o estudo, a criatura foi inspirada nos megalodontes. Sarah Newman, condutora do estudo afirmou que os maias "estavam combinando evidências físicas que encontravam com mitos que eles também consideravam reais, entendendo o mundo dessa maneira."