Queria agradecer a meus pais por seu amor incondicional. Agradecer a meu pai por não cortar minhas asas e me deixar voar. Obrigado, mamãe, por me inspirar a ser paciente e falar sempre a verdade — que acreditamos vigorosamente ser a verdadeira mensagem do Islã.
Muito me orgulha ter sido a primeira pachtun, a primeira paquistanesa e a primeira adolescente a receber este prêmio. E tenho a certeza absoluta de ser também a primeira pessoa a receber um Nobel da Paz que ainda briga com seus irmãos mais novos.
Muito me honra também dividir este prêmio com Kailash Satyarthi, que vem lutando pelos direitos das crianças já há muito tempo. Na verdade, pelo dobro do tempo que já vivi. Fico feliz também por estarmos aqui reunidos demonstrando ao mundo que um indiano e uma paquistanesa podem conviver em paz e trabalhar em prol dos direitos das crianças.
Este prêmio não é só meu. É das crianças esquecidas que querem educação. É das crianças assustadas que querem a paz. É das crianças sem direito à expressão que querem mudanças.
Estou aqui para afirmar os seus direitos, dar-lhes voz… Não é hora de lamentar por elas. É hora de agir, para que seja a última vez que vejamos uma criança sem direito à educação.
A educação é uma das bênçãos da vida — e uma de suas necessidades. Essa tem sido a minha experiência pelos dezessete anos em que vivi. Em minha casa, no vale Swat, no norte do Paquistão, eu sempre adorei a escola e aprender coisas novas. Lembro-me que quando minhas amigas e eu enfeitávamos nossas mãos com hena para as ocasiões especiais, em vez de desenhar flores e padrões nós pintávamos as mãos com fórmulas e equações matemáticas. Mas as coisas mudam. Quando eu tinha dez anos, Swat, que era um recanto de beleza e turismo, de repente se transformou em um lugar de terrorismo. Mais de quatrocentas escolas foram destruídas. As meninas foram impedidas de frequentar a escola. As mulheres foram açoitadas. Pessoas inocentes foram assassinadas. Todos sofremos. E os nossos belos sonhos se transformaram em pesadelos.
A educação passou de um direito a um crime.
Eu tinha duas opções, a primeira era permanecer calada e esperar para ser assassinada. A segunda era erguer a voz e, em seguida, ser assassinada. Eu escolhi a segunda. Eu decidi erguer a voz.
Os terroristas tentaram nos deter e atacaram a mim e a minhas amigas em 9 de outubro de 2012, mas suas balas não podiam vencer.
Nós sobrevivemos. E desde aquele dia nossas vozes só fizeram se erguer mais altas.”
B) IDENTIFIQUE o tema escolhido por Malala em seu discurso.
C) De acordo com o texto, EXPLIQUE a expressão “A educação passou de um direito a um crime.”
me ajudem por favor
Soluções para a tarefa
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Resposta:
B- sobre a luta de malala pelo direito à educação
C- que as mulheres tinham o direito à educação mas os terroristas tiraram esse direito delas
Explicação:
NAO SEI SE TA CERTO
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Resposta:
Explicação:
A) UM ACORDO DE PAZ
B)
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