quem vez o mundo?é por quê ele(a) vez ?♡♤○
Soluções para a tarefa
Resposta:
Houve um tempo onde os humanos podiam se encontrar, andar lado a lado e até se abraçar. Ao saírem às ruas, não usavam máscaras e não tinham que se desinfetar quando tocavam algo fora do seu corpo.
Mas veio uma pandemia, batizada de COVID-19, e tudo se alterou. Não podendo mais se aglomerar em shows, comícios, passeatas e festas, até as escolas, igrejas e feiras ao ar livre foram proibidas, passando a existir apenas na lembrança dos sobreviventes.
E foram tantas e tristes as mortes que mesmo os profissionais de saúde perdiam suas vidas tentando salvar outras. Não havendo como guardar os corpos, muitos foram congelados e depois enterrados em covas coletivas, sem a presença de familiares.
Não é que tal pandemia não tivesse sido anunciada. Cientistas, ecologistas e povos originários sempre alertavam sobre as mudanças climáticas em curso, a contaminação dos alimentos, a poluição do solo, das águas e do ar que respiravam.
Diziam que grandes debates foram travados entre os que insistiam em acelerar o processo de devastação da Terra para manter e ampliar o modo de vida existente, e os que acreditavam ser necessário deter aquele processo que levaria irremediavelmente ao fim daquele mundo.
Alguns falavam que a pandemia, por si só, não teria sido tão devastadora, não fosse outra ocorrência que já estava em andamento naquele mundo. Ao se juntarem, pandemia e pandemônio agravaram os males existentes, tornando tudo mais explícito, obsceno e injusto.
Disseram que quando tudo passou o mundo já era outro. Que até os animais domesticados como cães e gatos foram afetados pelo fim do isolamento imposto aos humanos, pois haviam se acostumados com a presença constante de seus donos.
Já os animais não domésticos gostaram do isolamento dos humanos por outros motivos. Voltaram a circular em todos os lugares da Terra, inclusive na parte central das grandes cidades. Muitos deles foram vistos passeando nas ruas e avenidas agora desertas, tomando posse de tudo: veados, cervos, ovelhas, cabras, javalis, macacos, elefantes, patos, coiotes e raposas, dentre inúmeros outros. Até puma, jacaré, canguru e leão-da-montanha foram vistos.
Disseram também que até o ar ficou mais puro e leve, e as águas dos rios e oceanos menos poluídas. Mas os estudiosos fizeram novo alerta: findada a pandemia era necessário que os humanos não mais retornassem ao modo de vida anterior. Era necessário que se pautassem por um “novo normal”.
Disseram, por fim, que apesar dos males e das mortes, muitas categorias de trabalhadores, entre os quais artistas, músicos, profissionais de saúde, policiais, entregadores, vendedores, pessoal da limpeza, demonstraram sua sabedoria, grandeza e generosidade – valores que naquela época estavam em descrédito, tal a prevalência do pandemônio, já referido.
Ocorreu que muitos dos que vieram depois não acreditaram, mas outros ficaram pensativos, se perguntando sobre esse estranho mundo que disseram que uma vez existiu. E foi de tanto procurar que acabaram encontrando pequenas anotações em velhas folhas de papel, onde se podia ler:
O que se passa com a gente: Após 12 dias de isolamento precisei ir ao banco, que fica a alguns metros de minha casa. Fui de carro para poder retornar o mais rápido possível. Levei álcool em gel, uma máscara (caso necessário), cartão do banco e os óculos de grau – o mínimo de coisas. Ao abrir o portão da garagem, tive uma sensação estranha de estar em exposição ao desconhecido. Observei que algumas pessoas transitavam alheias aos meus receios e às recomendações de isolamento que ecoavam aos quatro ventos. Não sei quais delas precisavam estar ali, não quis me ocupar em fazer julgamentos. Todo esse cuidado eu tive, em especial, por morar com minha mãe de 88 anos, portadora de Alzheimer que não tem ideia exata do que se passa no mundo. Temo por ela, por mim e por todos. É estranha essa sensação de controle e vigilância, quase palpável, sobre as coisas que antes fazíamos despreocupados, sem reserva alguma.
Uma cena no banco, no entanto, escapou ao previsto: eu estava no caixa concentrada para ser rápida e, de repente, um morador de rua se aproximou e pediu dinheiro para comer. Nesse instante, confesso, me assustei com a presença dele. Em geral isso não acontece. Minha reação foi pedir que ele se afastasse, argumentando: “moço, tenho uma mãe idosa e doente em casa, não posso ficar tão perto do senhor.........
Explicação:
deus quem nos criou menos ama do geito de cada um
espero ter ajudado bjs me siga q eu de volta bjs boa sorte em sua em sua atividade ♡♡