Quem são as mulheres curdas que combatem o Estado Islâmico
As guerreiras curdas do YPG estão na linha de frente na batalha contra os fanáticos na Síria
Na Síria, cerca de 7500 mulheres combatem diariamente contra o Estado Islâmico (EI). Elas pertencem ao YPJ, uma facção feminina formada para lutar pela independência do Curdistão e que faz parte do YPG, a versão síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Junto com os guerreiros curdos homens, elas lideram a coalizão conhecida como Forças Democráticas Sírias, um dos principais inimigos do EI.
Na semana passada, cerca de 210 delas se formaram no curso que as prepara para o campo de batalha, e foram enviadas a Raqqa, a capital do Estado Islâmico.
Todas são voluntárias, e muitas nunca haviam pegado em armas antes. O grupo começou em 2012, com o intuito de defender a população curda do regime de Bashar Assad, ditador sírio. À medida que a guerra civil síria se intensificou, com a entrada do Estado Islâmico, as mulheres passaram a combater os terroristas também. Em agosto, em Raqqa, elas já resgataram centenas de civis e derrotaram dezenas de extremistas.
Fonte: QUEIROZ, Luiza. Quem são as mulheres curdas que combatem o Estado Islâmico Revista Veja 13/08/2017. Disponível em: . Acesso em: 22/09/2018. Adaptada.
A reportagem retrata um pouco a configuração das Unidades de Proteção Popular (em curdo: Yekîneyên Parastina Gel - YPG), que ficou conhecida mundialmente por libertar cidades do domínio do Estado Islâmico (EI). Sobre os conflitos envolvendo o EI, é correto afirmar:
A
Mulheres combatentes são comuns em todo o Oriente médio, não constituindo fenômeno novo.
B
O EI constitui uma força extremista que conta com apoio oficial explícito de países árabes.
C
Aumentar o seu território foi decisivo para o Curdistão confrontar o EI, que disputava as mesmas áreas.
D
Os exércitos curdos não receberam apoio internacional, operando combates de forma isolada.
E
As YPG constituem uma oposição não apenas militar ao EI, mas também uma oposição quanto as ações de extermínio de minorias religiosas e população LGBT.
Soluções para a tarefa
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A é falsa, pois há países do Oriente Médio nos quais apenas recentemente as mulheres conquistaram o direito de dirigir, quem dirá de combater.
B é falsa, pois o apoio, que certamente existe, se é dado por países árabes não é dado explicitamente e nem de forma oficial.
C é falsa, pois o território curdo segue o mesmo, apenas é, no momento, autônomo.
D é falsa, pois os ataques aéreos promovidos pelos russos, por exemplo, auxiliaram aos combatentes.
E é verdadeira, pois o YPG e o PKK defendem uma perspectiva marxista-leninista, marcada pela laicidade política e pela defesa dos direitos cidadãos para todos e todas.
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