quem foram os principais descobridores das pegadas de dinossauros no oeste da paraíba
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Prezada,
Os índios foram os primeiro humanos a verem essas pegadas. No fim do século XIX, o agricultor Anísio Fausto da Silva e outros fazendeiros descobriram esses rastros, pensando se tratar de bois e emas. Depois ele e os vizinhos perceberam que esses animais não poderiam deixar marcas em pedra, passando a acreditar que fossem registro da passagem de lobisomens. Outras pessoas com menos escolaridade, ainda hoje, acreditam que sejam causadas pela passagem de santos ou Jesus Cristo na região.
Só depois de trinta anos, o brasileiro Luciano Jacques de Moraes, que era engenheiro de minas trabalhando na região para o Departamento Nacional de Obras contra as Seccas (DNOCS) em 1920 concluiu que se tratavam de pegadas de dinossauros. Ele enviou uma rocha com uma grande pegada e um molde para paleontólogos dos E.U.A., mas nunca recebeu qualquer resposta e nem o material de volta. Até hoje esse material enviado está desaparecido. Moraes publicou um livro em 1924 no qual incluiu ideias, figuras e fotografias sobre essas pegadas ( Moraes,L.J. 1924. Serras e montanhas do Nordeste. Brasil, Inspetoria Obras contra Seccas. Publicação Série I. D. 58, 2 vol. xi+122p; 122 p. Rio de Janeiro.).
Moraes também enviou fotografias ao professor F. von Huene da Universidade de Tübingen (Alemanha) que publicou os desenhos do brasileiro em seu livro ( Huene,F. 1931. Verschiedene mesozoische Wierbeltierreste aus Südamerika. Neuen Jahrbuch für Mineralogie, Geologie, Paläontologie, Beil-Bd. 66(B): 181-198, 21 figs., Alemanha.).
Entretanto, foi só com o padre italiano Giuseppe Leonardi na década de 1970, que visitou o local e publicou estudos atribuindo alguns rastros a espécies de dinossauros ao redor de 110 milhões de anos atrás, que a cidade se tornou internacionalmente conhecida ( Leonardi,G. 1979a. Nota Preliminar Sobre Seis Pistas de Dinossauros Ornithischia da Bacia do Rio do Peixe (Cretáceo Inferior) em Sousa, Paraíba, Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências(1979), Rio de Janeiro, 51(3): 501-516, 19 figs.).
Desse modo, o principal descobridor, que tratou de modo científico as marcas nas pedras, foi o brasileiro Luciano Jacques de Moraes.
Bons estudos!
Os índios foram os primeiro humanos a verem essas pegadas. No fim do século XIX, o agricultor Anísio Fausto da Silva e outros fazendeiros descobriram esses rastros, pensando se tratar de bois e emas. Depois ele e os vizinhos perceberam que esses animais não poderiam deixar marcas em pedra, passando a acreditar que fossem registro da passagem de lobisomens. Outras pessoas com menos escolaridade, ainda hoje, acreditam que sejam causadas pela passagem de santos ou Jesus Cristo na região.
Só depois de trinta anos, o brasileiro Luciano Jacques de Moraes, que era engenheiro de minas trabalhando na região para o Departamento Nacional de Obras contra as Seccas (DNOCS) em 1920 concluiu que se tratavam de pegadas de dinossauros. Ele enviou uma rocha com uma grande pegada e um molde para paleontólogos dos E.U.A., mas nunca recebeu qualquer resposta e nem o material de volta. Até hoje esse material enviado está desaparecido. Moraes publicou um livro em 1924 no qual incluiu ideias, figuras e fotografias sobre essas pegadas ( Moraes,L.J. 1924. Serras e montanhas do Nordeste. Brasil, Inspetoria Obras contra Seccas. Publicação Série I. D. 58, 2 vol. xi+122p; 122 p. Rio de Janeiro.).
Moraes também enviou fotografias ao professor F. von Huene da Universidade de Tübingen (Alemanha) que publicou os desenhos do brasileiro em seu livro ( Huene,F. 1931. Verschiedene mesozoische Wierbeltierreste aus Südamerika. Neuen Jahrbuch für Mineralogie, Geologie, Paläontologie, Beil-Bd. 66(B): 181-198, 21 figs., Alemanha.).
Entretanto, foi só com o padre italiano Giuseppe Leonardi na década de 1970, que visitou o local e publicou estudos atribuindo alguns rastros a espécies de dinossauros ao redor de 110 milhões de anos atrás, que a cidade se tornou internacionalmente conhecida ( Leonardi,G. 1979a. Nota Preliminar Sobre Seis Pistas de Dinossauros Ornithischia da Bacia do Rio do Peixe (Cretáceo Inferior) em Sousa, Paraíba, Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências(1979), Rio de Janeiro, 51(3): 501-516, 19 figs.).
Desse modo, o principal descobridor, que tratou de modo científico as marcas nas pedras, foi o brasileiro Luciano Jacques de Moraes.
Bons estudos!
etelvinasantos:
muito obrigado
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