História, perguntado por nascibarrosali, 1 ano atrás

quem foi Peter lund e qual sua importância para o estudo da pré-história brasileira?

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Respondido por Sivinho006
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Há quase dois séculos atrás, Lund já se preocupava e alertava a todos sobre a importância da preservação do meio ambiente, especialmente das grutas e da vegetação que, àquele tempo, já eram destruídas e depredadas para exploração econômica. Em carta ao rei Cristiano da Dinamarca, ele externou seu desejo e preocupação, concluindo com muita sabedoria, que tudo seria muito diferente se a luz benéfica da ciência guiasse os trabalhos da indústria 


Peter Lund, pioneiro no estudo da pré-história brasileira. Ainda em Minas Gerais , no Vale do Peruaçu, estão as mais espetaculares obras de arte rupestre do país. Elas se destacam pelo uso de cores variadas e pelos grafismos geométricos. Os arqueólogos afirmam que os jogos de cores e formas são superiores aos encontrados no continente europeu. As pinturas mais antigas têm 11.000 anos e as mais recentes 2.000 anos. Já a Serra da Capivara (Estado do Piauí), abriga um dos sítios arqueológicos mais ricos do mundo. São 25.000 desenhos que, juntamente com utensílios de pedra, ossos e vestígios de fogueiras, provocam uma revisão da história do homem no continente americano. No Rio Grande do Sul diversos grupos indígenas pré-históricos desenvolveram suas culturas, o chamado Povo das Casas Subterrâneas organizou verdadeiras "aldeias formigueiro" compostas por cerca de 30 habitações escavadas na terra, protegendo seus moradores do frio invernal. 

Vou falar dele um pouquinho: 

O dinamarquês Peter Wilhelm Lund, nascido em Copenhagen, capital da Dinamarca em 14 de junho de 1801, era filho de ricos comerciantes. 

Diplomado pela Universidade de Copenhagem, guiado por seu ardente interesse pelas ciências naturais, veio ao Brasil pela primeira vez em 1825. Buscava não só dar continuidade a seus estudos botânicos e zoológicos, mas também à procura de um clima mais benéfico para sua saúde debilitada por doença pulmonar. 

Estabeleceu-se no Rio de Janeiro, onde realizou um exaustivo levantamento de toda a vegetação da baixada fluminense. Realizou também estudos sobre o comportamento das formigas e procedeu à montagem de várias coleções zoológicas. Em 1829, volta à Europa, estabelecendo contato com as mais importantes autoridades em História Natural como Humbold e Cuvier, entre outras. 

Em 1833 retorna, em caráter definitivo, ao Brasil. Ainda nesse ano, iniciou uma viagem para estudar a flora brasileira em companhia do botânico L. Riedel. No decorrer desta viagem, ao passar pela região de Curvelo, em Minas Gerais, encontrou um seu conteporâneo, o dinamarquês Peter Claussen, que explorava salitre nas cavernas calcáreas. Visitando então, as cavernas da região, Lund reconhece, pela primeira vez, as ossadas que se encontravam misturadas ao salitre. Diante destas descobertas, ele não hesitou e decidiu optar por uma nova área de pesquisas. Assim, após concluir os estudos "A Respeito da Vegetação dos Campos do Brasil", Lund fixou residência em Lagoa Santa, encontrando ali o lugar ideal para viver. 

As primeiras grutas visitadas por ele na região foram a Lapa Vermelha e a Lapa Nova de Maquiné, tendo escrito com minúcias, os espeleotemas enco
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