História, perguntado por toddyn13, 10 meses atrás

quem foi henry ford e qual sua relação com a esteira eletrica

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Respondido por robertaschutz9
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Henry Ford foi um empreendedor e engenheiro mecânico estadunidense, fundador da Ford Motor Company, autor dos livros Minha filosofia de indústria e Minha vida e minha obra, e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo.

Uma das marcas do Fordismo foi o aperfeiçoamento da Linha de Montagem. Com isto, os automóveis eram construídos em esteiras rolantes que funcionavam enquanto os operários ficavam, praticamente, parados nas “estações”, quando realizavam pequenas etapas da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. 

Respondido por anaclaudialbarros
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Resposta:

Henry Ford foi um importante engenheiro americano. Nasceu em 30 de julho de 1863, na cidade norte-americana de Springwells. Faleceu em 7 de abril de1947, na cidade de Dearborn. Produziu seu primeiro automóvel em 1892.

Ford e a linha de montagem Henry Ford nasceu em 30 de junho de 1863, em uma fazenda próxima a um município rural a oeste de Detroit, no estado do Michigan. Começou a trabalhar como aprendiz numa oficina, onde aprendeu tudo acerca do motor de combustão interna.

Após alguns anos, Henry voltou para casa, e para além de ajudar na lavoura da família trabalhava em part-time na WestingHouse Engine Company.

Com espírito aventureiro e independente, acabou a consertar motores e máquinas.

O Modelo T tinha motor quatro cilindros de 2.9 l, que desenvolvia até 20 cavalos de potência, e velocidade máxima de 75 km/h. No lançamento, o carro custava a partir de US$ 850, mas o preço caiu para US$ 550 em 1913, com a introdução da linha de produção em série. Antes disso, cada unidade demorava cerca de 12 horas para ser produzida em uma estação, onde os operários se revezavam para instalar as cerca de 3 mil peças do carro.

Com o produto se movendo ao longo de uma esteira rolante e operários parados em seus postos, realizando o mesmo trabalho em cada unidade, o tempo de produção do Modelo T caiu para 1 hora e 30 minutos. Na época, a qualidade do ambiente de trabalho era precária e o rotatividade de funcionários alta. Para tentar manter os empregados, Ford decidiu em 1914 mais que dobrar o salário-base, de US$ 2,34 para US$ 5 por hora, reduzindo a jornada de 9 horas para 8 horas.

Depois de dobrar o salário, centenas de pessoas voltaram a procurar emprego na fábrica em 1914

Depois de dobrar o salário, centenas de pessoas voltaram a procurar emprego na fábrica em 1914

Outra inovação nos processos industriais foi a integração vertical da produção, que consistia em operar e coordenar todas as etapas de produção, desde a matéria-prima. A verticalização só foi atingida completamente em 1927 com o Modelo A. Desde 1919, Ford detinha o controle acionário total da empresa. O empreendedor morreu em 7 de abril de 1947, aos 83 anos. Em 1999, a revista americana Forbes imputou-lhe a alcunha de “O empresário do século”.

Carro elétrico

Antes de fundar sua montadora, Ford trabalhou com Thomas Edison, de 1881 a 1899. O inventor americano incentivou o pupilo a criar a montadora, mas queria mesmo era desenvolver uma alternativa elétrica ao motor a combustão. Os dois desenvolveram por anos um modelo movido a baterias, que nunca chegou a ser lançado. O projeto era para ser concretizado em 1914, mas foi adiado, para o ano seguinte, e seguinte.

Em uma entrevista de 1914, Edison afirmava que o transporte do futuro das cidades americanas seria formado por uma frota de carros elétricos. No livro Friends, Family & Forays, Bryan R. Ford relata que o projeto foi descontinuado depois de um incêndio misterioso no galpão de desenvolvimento e um desentendimento com relação ao tipo de bateria ser usado. A Ford teria investido, em valores da época, cerca de US$ 1,5 milhão.

Brasil

O império de Henry Ford chegou ao Brasil por meio de uma plantação própria de seringueiras, na Amazônia, com objetivo de não depender mais das importações em colônias britânicas ou francesas para a fabricação de pneus. A investida de Ford às margens do rio Tapajós ficou conhecida como Fôrdlândia e era um “oásis” no meio da mata, com luz elétrica, cinema e campo de golfe, segundo relato de Greg Grandin, no livro Fordlândia: ascensão e queda da cidade esquecida de Henry Ford na selva (Ed. Rocco). Depois de milhões de dólares investidos na construção de infraestrutura, o sonho de Ford foi abandonado em 1945.

A linha de montagem em série faz parte do legado do empresário fundador da Ford

A linha de montagem em série faz parte do legado do empresário fundador da Ford

Explicação:

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