QUEM FEZ O COLEGIAL ANTIGAMENTE AGORA E
Soluções para a tarefa
Que relações você estabelece entre essas “finalidades” e o que é praticado nas escolas, considerando sua experiência como aluno e como professor?
Refletir: essas finalidades não são “disciplinares”, mas emergem da contribuição que cada disciplina, cada área, cada experiência vivida dentro e fora da escola oferece no processo formativo ao longo da vida. Em vista dessa consideração, escreva um texto no qual você evidencie as contribuições do que você ensina para o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral de seus alunos.
Reflexão sobre a pergunta da página 34 e 35.
A Educação de Antes e a Educação de agora: uma reflexão
Antigamente os pais exerciam ao máximo sua autoridade na educação dos seus filhos. Hoje é possível ver pais que se acovardam diante do poder crescente dos seus filhos e por isso eles se desobrigaram de “educar” os filhos, passando essa responsabilidade para a escola e o professor perdeu o seu “foco de trabalho”. É por isso que, muitas vezes, ao invés de cobrar dos filhos, os pais acabam cobrando dos professores e da escola o mau comportamento de seus filhos apresentado no ambiente escolar.
O professor de antigamente só podia contar com o quadro negro e o giz como ferramentas de trabalho e com a obrigação de vencer o livro didático que trazia conteúdos pré-determinados pelo governo vigente.
O professor ensinava e o aluno apenas recebia o conhecimento de uma forma pronta e acabada, onde opiniões e ideias dos alunos não eram apreciadas. O ensino ainda era formal, centrado apenas nas informações.
O diálogo entre professor e aluno era uma situação isolada, a qual separava o professor do aluno como seres distantes um do outro, onde o conhecimento era absorvido automaticamente e mecanicamente sem muito espaço para questionamentos, tornando o saber desinteressante.
O saber mudou? Nós mudamos? Os tempos mudaram? Estamos vindo do século XX, com a mesma bagagem e formas arcaicas que funcionaram conosco?
Todo processo de ensino visa ou deveria visar autonomia, o que se ensina deveria gerar autonomia e o que se aprende deveria ter o propósito cada vez mais autônomo. No fundo queremos ser autônomos ou geradores de autonomia. Um processo de ensino que gere autonomia depende de muitos fatores, como se ensina, para que se ensina e para quem se ensina.
Uma das dificuldades de se trabalhar autonomia em sala de aula está no professor, que nem sempre está a serviço da autonomia. A segunda está no aluno, um aluno totalmente dependente do professor e desinteressado por construir o seu próprio conhecimento.
Por outro lado, hoje em dia, num mundo digital e globalizado temos oportunidade de ter uma educação mais crítica, participativa, comunicativa e também capitalista. O professor e o aluno interagem, trocam experiências para construir um saber pleno e integral. Vemos, nas escolas, mais espaços democráticos, prazerosos, alegres e dinâmicos, em que professores e alunos podem construir mutuamente esses momentos de uma forma cooperativa para formar um indivíduo melhor. As transformações são visíveis: existe a necessidade de transformar para a vida, a liberdade de opinião e expressão é exigida, os desafios futuros retratam um interior irrequieto inconformado com a mesmice, a novidade é motivadora.
Hoje temos a nosso favor o mundo da tecnologia. O aluno tem contato com muitas informações e cabe ao professor filtrar essas informações e utilizá-las na sala de aula. O planejamento escolar é flexível, pode e deve ser mudado quando houver necessidade. A escola se tornou um ambiente livre, em que qualquer assunto pode ser abordado sem restrições políticas ou morais.
Conclui-se que a escola precisa se tornar um lugar agradável e prazeroso, para que o processo ensino-aprendizagem aconteça. Professor, aluno e ambiente devem estar em sintonia. As aulas devem ser planejadas para chamar atenção do aluno, já que muito pouca coisa é novidade para ele, pois, na era da internet, as informações circulam muito rapidamente. O professor deixou de ser o centro de tudo, passou a ser um mediador e o aluno de mero expectador a colaborador no processo de ensino-aprendizagem.