Quem estimulou os Alemãs?
Soluções para a tarefa
os alemães eram considerados bons agricultores e, portanto, imigrantes ideais para povoar vazios demográficos no regime da pequena propriedade rural. Os estados alemães, principalmente a Prússia, devido a seus problemas de ordem interna, eram vistos como países eminentemente potenciais para a emigração. Além disso, o governo imperial acreditava que parte do fluxo imigratório poderia, se tivesse uma política atraente, ser canalizado para o Brasil, em detrimento de outros países. Era o que o governo pretendia e, para isso, precisaria pôr em prática uma efetiva política de "atração".
Implantando um processo de colonização, em 1812, o governo ensaiava seus primeiros passos neste sentido com a fundação da Colônia Santo Agostinho, no Espírito Santo, com açorianos; em 1818, a Colônia Leopoldina, com alemães, na Bahia; em 1820, a de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, com colonos suíços e, posteriormente, alemães; em 1822, a Colônia de São Jorge dos Ilhéus, no sul da Bahia. Todos os imigrantes instalados nas citadas colônias foram introduzidos à custa do governo brasileiro e contemplados com a doação de terras.
Por intermédio de um edital expedido em 25 de novembro de 1814, Dom João VI convida os europeus, de uma forma mais contundente, a emigrarem. Quatro anos depois, a carta régia de 6 de maio de 1818 serviu de modelo para cláusulas contratuais que estimulavam a emigração, pois continha concessões substanciais aos imigrantes, tais como: a) passagem livre por mar e por terra no Brasil; b) doação de terreno com casa provisória; c) para cada família de três ou quatro pessoas, um boi de tração ou um cavalo, duas vacas leiteiras, quatro ovelhas, duas cabras, dois porcos, sementes de trigo, arroz, feijão, milho, linho de cânhamo e óleo de rícino para lâmpadas. Exigia-se dos imigrantes -- eram admitidos somente os que professavam o catolicismo romano - que trouxessem um médico, farmacêutico e dois a quatro religiosos. Comprometia-se o governo a construir e equipar uma capela.
os alemães eram considerados bons agricultores e, portanto, imigrantes ideais para povoar vazios demográficos no regime da pequena propriedade rural.