quem era o ladrão no livro pega ladrão de luiz galdinho?
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Recentemente adquiri uma edição usada do livro "Pega Ladrão" escrita pelo autor brasileiro Luiz Galdino e publicado pela Editora Ática. Esse livro faz parte da famosa série Vaga-Lume.
A minha história com esse livro é bem antiga. Atualmente, tenho 40 anos e li essa obra pela primeira vez quando tinha apenas 11 anos de idade. Foi indicação de uma professora da escola e posso dizer que foi uma das melhores coisas que minha amada mestra me proporcionou.
O livro foi tão marcante que depois de 29 anos desejava relê-lo, porém não tinha nenhum exemplar do mesmo. Sai procurando e não encontrava uma edição nova. Até que encontrei uma edição no site Estante Virtual. Pela descrição, me pareceu que realmente o livro estava em bom estado. Realizei a compra e o livro chegou em ótimo estado. Veio até com o suplemento de trabalho. Amei.
A história é narrada em 3ª pessoa. Fala do jovem Zeca e a sua experiência do primeiro emprego como office-boy numa Agência de Publicidade. No primeiro dia de trabalho, Zeca descobre que estava ocupando a vaga de Tonho que foi despedido por ter sido acusado de roubo. Ficou meio chateado ao saber que não houve prova nenhuma contra o rapaz. O verdadeiro motivo foi o fato de Tonho ser "preto".
Depois de um tempo, um novo roubo acontece e na fala de uns dos chefes da agencia, o crime ocorreu porque o Tonho havia feito escola. Isso dá indício que nem pensou na possibilidade de ter cometido uma injustiça contra o rapaz negro.
As suspeitas do crime ficaram em cima dos office-boys, incluíndo o próprio Zeca. A partir daí, o livro começa a ficar bem interessante, pois começa a despertar o interesse do leitor em descobrir o criminoso. O livro está cheio de personagens que fazem coisas que dão a entender que qualquer um deles pode ser o ladrão. A única coisa é que fica clara é que Zeca não é o criminoso. Creio que o autor faz isso para percebemos os sentimentos de Zeca em relação aos preconceitos existentes na sociedade que ocorrem também pelo fato de uma pessoa ser pobre.
Dentre os diversos personagens do livro, duas garotas merecem destaque. Uma é a loira Glorinha que trabalha como recepcionista e a outra é a morena Sarita, secretária da agência. Surgem interesses amorosos em relação às garotas, mas não vou entrar em detalhes sobre isso. Espero que procurem o livro e leiam.
Sobre o desfecho do livro também não irei falar. Não quero dar nenhum spoiler, mas garanto que o livro é bastante interessante.
Agora, eu gostaria de falar de certas coisas que o livro me despertou. Ao ler a obra, vocês irão perceber que não existe nenhuma data. Mas quem conhece e viveu durante os anos 80 vai perceber que todo o cenário do livro pertence a essa década. São mencionados detalhes como máquina de escrever, datilografia e discos de vinil. Eu amei poder recordar essas coisas que fizeram parte de minha infãncia/adolescência.
Realmente, o livro me fez viajar no tempo. Lembrei-me dos sentimentos que tinha aos meus 11 anos de idade. Eu estava fazendo curso de datilografia e cheguei até a sonhar com um emprego numa agência de publicidade.
Recordei de coisas dos anos 80 que não foram relatadas no livro, mas que se fizeram presentes em minha vida. Sempre fui fissurado nas décadas de 50, 60 e 70. Entretanto, o livro me fez ver que a década de 80 foi maravilhosa.
Vivi uma época sem internet, sem celular e outras coisas. Porém, essa década foi mágica para mim. A falta de alguns recursos tecnológicos fizeram desse período algo bem engraçado.
Não tínhamos câmeras digitais e usávamos filmes fotográficos. As fotos demoravam uma semana pelo menos para serem reveladas. Os discos de vinil tinham capas grandes e lindas. Eu amava.
Xuxa começou a fazer sucesso nessa época e mesmo que você não goste da apresentadora, não tem como negar que ela foi um grande sucesso. Lembro-me que chegava nas lojas de brinquedo e quase tudo tinha o rosto dela através de fotos ou desenhos. Aliás, bastava desenhar uma menininha loira com as "xuxinhas" para todos identificarem como produto da Xuxa e vender horrores.
Na escola, tinhas que fazer trabalhos e íamos à biblioteca para fazer pesquisas. Não existia um google que nos dá mastigado. Nenhum aluno usava o recurso automático copie e cole. As pessoas conversavam mais se olhando nos olhos ao invés de usar o celular.
Enfim, recordar dos anos 80 foi algo maravilhoso para mim que vivi nessa época mágica.
Nem sei como realmente concluir esse post. Só sei dizer que o livro é maravilhoso e as recordações por eles despertadas em meu coração foram melhores ainda.
Abraços!!!
Recentemente adquiri uma edição usada do livro "Pega Ladrão" escrita pelo autor brasileiro Luiz Galdino e publicado pela Editora Ática. Esse livro faz parte da famosa série Vaga-Lume.
A minha história com esse livro é bem antiga. Atualmente, tenho 40 anos e li essa obra pela primeira vez quando tinha apenas 11 anos de idade. Foi indicação de uma professora da escola e posso dizer que foi uma das melhores coisas que minha amada mestra me proporcionou.
O livro foi tão marcante que depois de 29 anos desejava relê-lo, porém não tinha nenhum exemplar do mesmo. Sai procurando e não encontrava uma edição nova. Até que encontrei uma edição no site Estante Virtual. Pela descrição, me pareceu que realmente o livro estava em bom estado. Realizei a compra e o livro chegou em ótimo estado. Veio até com o suplemento de trabalho. Amei.
A história é narrada em 3ª pessoa. Fala do jovem Zeca e a sua experiência do primeiro emprego como office-boy numa Agência de Publicidade. No primeiro dia de trabalho, Zeca descobre que estava ocupando a vaga de Tonho que foi despedido por ter sido acusado de roubo. Ficou meio chateado ao saber que não houve prova nenhuma contra o rapaz. O verdadeiro motivo foi o fato de Tonho ser "preto".
Depois de um tempo, um novo roubo acontece e na fala de uns dos chefes da agencia, o crime ocorreu porque o Tonho havia feito escola. Isso dá indício que nem pensou na possibilidade de ter cometido uma injustiça contra o rapaz negro.
As suspeitas do crime ficaram em cima dos office-boys, incluíndo o próprio Zeca. A partir daí, o livro começa a ficar bem interessante, pois começa a despertar o interesse do leitor em descobrir o criminoso. O livro está cheio de personagens que fazem coisas que dão a entender que qualquer um deles pode ser o ladrão. A única coisa é que fica clara é que Zeca não é o criminoso. Creio que o autor faz isso para percebemos os sentimentos de Zeca em relação aos preconceitos existentes na sociedade que ocorrem também pelo fato de uma pessoa ser pobre.
Dentre os diversos personagens do livro, duas garotas merecem destaque. Uma é a loira Glorinha que trabalha como recepcionista e a outra é a morena Sarita, secretária da agência. Surgem interesses amorosos em relação às garotas, mas não vou entrar em detalhes sobre isso. Espero que procurem o livro e leiam.
Sobre o desfecho do livro também não irei falar. Não quero dar nenhum spoiler, mas garanto que o livro é bastante interessante.
Agora, eu gostaria de falar de certas coisas que o livro me despertou. Ao ler a obra, vocês irão perceber que não existe nenhuma data. Mas quem conhece e viveu durante os anos 80 vai perceber que todo o cenário do livro pertence a essa década. São mencionados detalhes como máquina de escrever, datilografia e discos de vinil. Eu amei poder recordar essas coisas que fizeram parte de minha infãncia/adolescência.
Realmente, o livro me fez viajar no tempo. Lembrei-me dos sentimentos que tinha aos meus 11 anos de idade. Eu estava fazendo curso de datilografia e cheguei até a sonhar com um emprego numa agência de publicidade.
Recordei de coisas dos anos 80 que não foram relatadas no livro, mas que se fizeram presentes em minha vida. Sempre fui fissurado nas décadas de 50, 60 e 70. Entretanto, o livro me fez ver que a década de 80 foi maravilhosa.
Vivi uma época sem internet, sem celular e outras coisas. Porém, essa década foi mágica para mim. A falta de alguns recursos tecnológicos fizeram desse período algo bem engraçado.
Não tínhamos câmeras digitais e usávamos filmes fotográficos. As fotos demoravam uma semana pelo menos para serem reveladas. Os discos de vinil tinham capas grandes e lindas. Eu amava.
Xuxa começou a fazer sucesso nessa época e mesmo que você não goste da apresentadora, não tem como negar que ela foi um grande sucesso. Lembro-me que chegava nas lojas de brinquedo e quase tudo tinha o rosto dela através de fotos ou desenhos. Aliás, bastava desenhar uma menininha loira com as "xuxinhas" para todos identificarem como produto da Xuxa e vender horrores.
Na escola, tinhas que fazer trabalhos e íamos à biblioteca para fazer pesquisas. Não existia um google que nos dá mastigado. Nenhum aluno usava o recurso automático copie e cole. As pessoas conversavam mais se olhando nos olhos ao invés de usar o celular.
Enfim, recordar dos anos 80 foi algo maravilhoso para mim que vivi nessa época mágica.
Nem sei como realmente concluir esse post. Só sei dizer que o livro é maravilhoso e as recordações por eles despertadas em meu coração foram melhores ainda.
Abraços!!!
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