Quem era a burguesia inglesa?
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Capítulo I - A Revolução Burguesa Inglesa, o Absolutismo Feudal na Europa dos séculos XVII e XVIII

Ao mesmo tempo que estavam a aparecer características capitalistas nas relações de produção feudais, aumentou a riqueza e a influência da burguesia como classe capitalista. Nos países em que o capitalismo se desenvolveu com maior rapidez a burguesia deixou logo de se contentar com a protecção e a ajuda das monarquias absolutas da era feudal. A burguesia começou a aspirar ao poder para se assegurar de que todo o aparelho de coacção estatal estaria ao serviço dos interesses do capitalismo e privaria os senhores feudais, que os capitalistas consideravam parasitas ociosos, do poder de que tinham desfrutado como membros da classe dominante nos estados governados por monarquias absolutas. Tinham sido feitas tentativas várias para alcançar o poder, como se viu no volume anterior, no século XVI. Assim se interpretam, no fundo, a Reforma e a Guerra dos Camponeses na Alemanha. A primeira revolução burguesa bem sucedida foi a revolta dos Países-Baixos contra o domínio espanhol. Em ambos estes países a questão fundamental era a transferência do poder das mãos dos proprietários feudais para a burguesia e ao mesmo tempo o triunfo de um novo sistema social, o do capitalismo, sobre a antiga sociedade feudal, a transição revolucionária de uma ordem social para outra mais progressista.
Na história da Europa, e na verdade na história do Mundo, teve papel preponderante nesta questão, a revolução realizada em Inglaterra em meados do século XVII. O poder crescente da burguesia e dos sectores da nobreza que tinham interesses semelhantes, juntamente com a liquidação dos últimos vestígios dos padrões feudais da agricultura e da indústria, fizeram da Inglaterra nos séculos XVII e XVIII um país progressista e uma grande potência mundial, com muitas possessões coloniais que estavam todas a ser exploradas no interesse dos capitalistas, comerciantes e empresários ingleses e, no século XVIII, no interesse dos donos das fábricas inglesas. Foi na Inglaterra que surgiu pela primeira vez a sociedade capitalista, antes de se tomar um fenómeno mundial. Por isso a Revolução burguesa inglesa foi de grande significado para todo o curso da história mundial e os historiadores soviéticos marxistas consideram este acontecimento como marcando o início da história moderna, isto é, a história da Sociedade capitalista.

Ao mesmo tempo que estavam a aparecer características capitalistas nas relações de produção feudais, aumentou a riqueza e a influência da burguesia como classe capitalista. Nos países em que o capitalismo se desenvolveu com maior rapidez a burguesia deixou logo de se contentar com a protecção e a ajuda das monarquias absolutas da era feudal. A burguesia começou a aspirar ao poder para se assegurar de que todo o aparelho de coacção estatal estaria ao serviço dos interesses do capitalismo e privaria os senhores feudais, que os capitalistas consideravam parasitas ociosos, do poder de que tinham desfrutado como membros da classe dominante nos estados governados por monarquias absolutas. Tinham sido feitas tentativas várias para alcançar o poder, como se viu no volume anterior, no século XVI. Assim se interpretam, no fundo, a Reforma e a Guerra dos Camponeses na Alemanha. A primeira revolução burguesa bem sucedida foi a revolta dos Países-Baixos contra o domínio espanhol. Em ambos estes países a questão fundamental era a transferência do poder das mãos dos proprietários feudais para a burguesia e ao mesmo tempo o triunfo de um novo sistema social, o do capitalismo, sobre a antiga sociedade feudal, a transição revolucionária de uma ordem social para outra mais progressista.
Na história da Europa, e na verdade na história do Mundo, teve papel preponderante nesta questão, a revolução realizada em Inglaterra em meados do século XVII. O poder crescente da burguesia e dos sectores da nobreza que tinham interesses semelhantes, juntamente com a liquidação dos últimos vestígios dos padrões feudais da agricultura e da indústria, fizeram da Inglaterra nos séculos XVII e XVIII um país progressista e uma grande potência mundial, com muitas possessões coloniais que estavam todas a ser exploradas no interesse dos capitalistas, comerciantes e empresários ingleses e, no século XVIII, no interesse dos donos das fábricas inglesas. Foi na Inglaterra que surgiu pela primeira vez a sociedade capitalista, antes de se tomar um fenómeno mundial. Por isso a Revolução burguesa inglesa foi de grande significado para todo o curso da história mundial e os historiadores soviéticos marxistas consideram este acontecimento como marcando o início da história moderna, isto é, a história da Sociedade capitalista.
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A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas.
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