que reformas napoleão realizou na frança ao entrar no governo ?
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As reformas administrativas implementadas na período napoleônico foram um dos aspectos de maior durabilidade do governo. Medidas que foram implantadas naquele momento permanecem até os dias de hoje na administração francesa. O remanejamento administrativo centralizou o governo sob a égide de Paris. No aspecto político tudo levava a crer que na verdade a sociedade francesa estaria diante de uma autocracia mal disfarçada.
O Código Civil fixado em 1804 foi responsável pela fixação dos tragos da moderna sociedade francesa e também servil de exemplo para diversos Estados europeus que nele se inspiraram, adotando-lhe seus princípios e reproduzindo-lhe as disposições.
Como estadista Napoleão ratificou a redistribuição de terras levada a efeito pela Revolução permitindo inclusive que o camponês médio continuasse a ser um lavrador independente reformou o sistema tributário fundando o Banco Francês com o objetivo de exercer maior controle nos negócios fiscais. As obras publicas, drenagem dos pântanos, construção de pontes e redes de estradas e canais, foram realizadas sobretudo com objetivos militares bem como para conquistar o apoio da burguesia.
A educação mereceu atenção especial por parte do imperador que instalou escolas publicas elementares em cada aldeia ou cidade francesa e fundou um escola normal em Paris para preparação dos professores.
A política externa de Napoleão Bonaparte foi marcada pelo fim da diplomacia tradicional fundamentada sobretudo sobre alianças dinásticas, acordos matrimoniais ou conveniência dos soberanos Durante o período em que esteve a frente do governo francês deparou com inúmeras guerras, que resultaram em importantes mudanças na orientação da historia contemporânea, provocando a ira e a oposição das forças conservadoras e reacionárias representadas pela Santa Aliança.
A exemplo da guerra de conquista e exploração imperial destacamos um conflito fundamental que alterou as relações européias, durante o período em questão, entre a França e a Grã-Bretanha, refletindo na política comercial européia. No dia 21 de novembro de 1806 foi decretado, pelo governo francês, o bloqueio continental vedando aos neutros o acesso aos portos franceses e proibindo a introdução de todos os produtos britânicos no continente. Tal medida justificada pelo desejo de Napoleão eliminar seu principal concorrente para alcançar total predomínio comercial nos mercados europeus bem como o controle dos mercados coloniais e ultramarinos.
Todo esse quadro a nível interno e externo, fez surgir o mito napoleônico, o "pequeno cabo" como era denominado pelos seus aficionados, e o bonapartismo, doutrina pregada por aqueles que eram a favor do modelo imperial estabelecido por Napoleão na França.
Entretanto não se pode negar que Napoleão Bonaparte destruiu o legado da Revolução jacobina, inspirada no sonho da igualdade, liberdade e fraternidade. Pela sua tirania foi acusado por seus opositores de ter sido o principal responsável pela "experiência abortada da França".
"Bonaparte praticou uma traição parricida, pervertendo os poderes que lhe haviam sido confiados na qualidade de magistrado republicano, para chagar à subversão da república e à instituição de um despotismo militar em seu benefício e no de sua família. Se ele houvesse exercido seus poderes honestamente para estabelecer e fortalecer um governo livre em seu país, a França gozaria agora da liberdade e do repouso, e, tendo seu exemplo atuado diretamente, cada nação da Europa se beneficiaria de um regime sobre o qual a vontade do povo exerceria um certo controle. Seu egoísmo atroz bloqueou o progresso salutar dos príncipes e o inundou de rios de sangue que ainda não se esgotaram. E há ainda muito a acrescentar à considerável soma de devastação e de miséria por que foi responsável..."
O Código Civil fixado em 1804 foi responsável pela fixação dos tragos da moderna sociedade francesa e também servil de exemplo para diversos Estados europeus que nele se inspiraram, adotando-lhe seus princípios e reproduzindo-lhe as disposições.
Como estadista Napoleão ratificou a redistribuição de terras levada a efeito pela Revolução permitindo inclusive que o camponês médio continuasse a ser um lavrador independente reformou o sistema tributário fundando o Banco Francês com o objetivo de exercer maior controle nos negócios fiscais. As obras publicas, drenagem dos pântanos, construção de pontes e redes de estradas e canais, foram realizadas sobretudo com objetivos militares bem como para conquistar o apoio da burguesia.
A educação mereceu atenção especial por parte do imperador que instalou escolas publicas elementares em cada aldeia ou cidade francesa e fundou um escola normal em Paris para preparação dos professores.
A política externa de Napoleão Bonaparte foi marcada pelo fim da diplomacia tradicional fundamentada sobretudo sobre alianças dinásticas, acordos matrimoniais ou conveniência dos soberanos Durante o período em que esteve a frente do governo francês deparou com inúmeras guerras, que resultaram em importantes mudanças na orientação da historia contemporânea, provocando a ira e a oposição das forças conservadoras e reacionárias representadas pela Santa Aliança.
A exemplo da guerra de conquista e exploração imperial destacamos um conflito fundamental que alterou as relações européias, durante o período em questão, entre a França e a Grã-Bretanha, refletindo na política comercial européia. No dia 21 de novembro de 1806 foi decretado, pelo governo francês, o bloqueio continental vedando aos neutros o acesso aos portos franceses e proibindo a introdução de todos os produtos britânicos no continente. Tal medida justificada pelo desejo de Napoleão eliminar seu principal concorrente para alcançar total predomínio comercial nos mercados europeus bem como o controle dos mercados coloniais e ultramarinos.
Todo esse quadro a nível interno e externo, fez surgir o mito napoleônico, o "pequeno cabo" como era denominado pelos seus aficionados, e o bonapartismo, doutrina pregada por aqueles que eram a favor do modelo imperial estabelecido por Napoleão na França.
Entretanto não se pode negar que Napoleão Bonaparte destruiu o legado da Revolução jacobina, inspirada no sonho da igualdade, liberdade e fraternidade. Pela sua tirania foi acusado por seus opositores de ter sido o principal responsável pela "experiência abortada da França".
"Bonaparte praticou uma traição parricida, pervertendo os poderes que lhe haviam sido confiados na qualidade de magistrado republicano, para chagar à subversão da república e à instituição de um despotismo militar em seu benefício e no de sua família. Se ele houvesse exercido seus poderes honestamente para estabelecer e fortalecer um governo livre em seu país, a França gozaria agora da liberdade e do repouso, e, tendo seu exemplo atuado diretamente, cada nação da Europa se beneficiaria de um regime sobre o qual a vontade do povo exerceria um certo controle. Seu egoísmo atroz bloqueou o progresso salutar dos príncipes e o inundou de rios de sangue que ainda não se esgotaram. E há ainda muito a acrescentar à considerável soma de devastação e de miséria por que foi responsável..."
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