História, perguntado por KiwaUzumaki, 1 ano atrás

Que papel as mulheres desempregam em nossa sociedade? Em sua opniao, ha igualdade de direitos e de oportunidades entre mulheres e homens?

Soluções para a tarefa

Respondido por lu20041
4
o papel da mulher, antes secundário, vem mudando ao longo dos anos. A década de 80 foi importante no avanço das conquistas das mulheres, que atualmente tem sua importância demarcada numa sociedade, ainda patriarcal e machista, principalmente pela ampliação do seu protagonismo. Ao longo de sua história de lutas a mulher vem conquistando  espaços importantes nas estruturas sociais, deixando para o passado a sua limitação ao espaço privado do Lar, que embora importante – ainda é considerado invisível. Passa então a assumir postos de trabalho, cargos importantes em empresas e estruturas hierárquicas estratégicas menos submissas.

Além das conquistas eventuais, as lutas com maior expressão foram em busca da igualdade, de reconhecimento e de respeito às diferenças “naturalmente” existentes entre homens e mulheres. A conquista dessa identidade reescreve a história das mulheres e conquistam a visibilidade social, com direitos formais, efetivando sua inserção mesmo desigual no mercado de trabalho.

Atestamos felizes uma nova realidade: mulheres inseridas no mercado de trabalho, em áreas antes dominadas pelos Homens; mulheres que denunciam à violência por parte dos maridos ou companheiros; mulheres tomando decisões importantes no contexto social; mulheres com liberdade e direito de expressão; mulheres ativas no exercício do seu papel como cidadã plena.

Tudo isso fortalecido pela incorporação no ordenamento jurídico de novos direitos para as mulheres conquistados através da luta, cuja consequência foi a abertura de uma nova visão de relações de gênero que tem pavimentado o caminho, ainda tênue, da igualdade de oportunidades.  O avanço no aparato legal, contra a violência domiciliar, com a criação em 1985 da primeira Delegacia da Mulher e, quase dez anos depois, a Lei 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, aumentou o rigor das punições para violência doméstica ou familiar.

A luta pelos direitos humanos, sem dúvida alguma, foi demarcada pela grande conquista, em 1932, do direito ao voto. Na luta pela redemocratização do país, o combate a ditadura teve nas mulheres brasileiras um protagonismo importante. Muitas delas foram exiladas, condenadas aos porões da ditadura e mortas.
Para defendermos esse caminho arduamente conquistado, temos que estar com olhos abertos, atentas, observando que ao mesmo tempo em que se constata inúmeros avanços nos direitos humanos e em particular nos direitos das Mulheres – convivemos com o Desafio da luta constante pela superação da opressão ainda sofrida pelas mulheres e pela ameaça de retirada de direitos:

 

a mulher ainda é considerada uma força de trabalho secundária, mais cara e menos produtiva. principalmente em função da maternidade. Em função disso o número de filhos por mulher na força de trabalho vem-se reduzindo significativamente nas últimas décadas.

mesmo com uma presença significativa no mercado de trabalho, a mulher continua acumulando funções domésticas, trabalhistas e maternas.

O número de mulheres ocupando cargos de nível superior nas empresas, bem como seus salários, ainda é menor, fator que fica ainda mais crítico quando nos referimos às mulheres negras.

As Mulheres na luta pela igualdade de oportunidades no espaço público, vão sendo excluídas do conhecimento, privadas de informações importantes que permanecem restritas aos homens.

O cuidado com os filhos, com a casa, com os idosos, com o marido é sempre delegada a Mulher. Há sempre uma força (INVISIVEL) pressionando a mulher à volta para o mundo privado do lar.

A mulher ainda continua sendo a maior vítima da violência no ambiente privado do lar.  Convivemos com o dado estatístico de que uma em cada três mulheres no mundo foram espancadas ou violentadas sexualmente. No Brasil uma mulher é agredida a cada cinco minutos.

O avanço nos direitos constitucionais não propiciaram ainda a igualdade de condições para os gêneros.

A equiparação de salários entre mulheres e homens que executam as mesmas funções, se continuar nesse ritmo só acontecerá daqui a 87 anos.

Efetivar o direito da mulher sobre o seu próprio corpo e sobre a sua liberdade individual, além de efetivar a proteção de mulheres ameaçadas em seus cotidianos.

No espaço político, apesar do Brasil e ter uma presidente Mulher, ainda é desigual a comparação entre mulheres e homens nos cargos executivos, legislativos e judiciários. Nas eleições gerais apenas 10% dos candidatos eleitos foram mulheres.

No país como o Brasil, onde as mulheres são maioria, apenas 01 Mulher ocupa a função de Governadora.

O conhecimento desses dados demonstram que as desigualdades ainda existem, mas vão diminuindo na medida em que as mulheres, em maioria, NÃO MAIS SILENCIAM.

Por isso é fundamental que as políticas públicas permitam a discussão nas escolas sobre igualdade de condições para os gêneros, combatendo a cultura machista. A mudança tem que vir da base da formação do individuo Homem e Mulher.   



Respondido por carlagalucio35
0

Resposta:

Explicação:

Algumas pessoas apoiam a. Maioria como dona de casa outra metade chefe de familia ocupando o papel de pai e mãe. ✌☝

Perguntas interessantes