Que outros tempos existem além do cronológico?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Kairós é o tempo que não pertence a Chronos, e não pode ser cronometrado ou previsto.
Explicação:
Uma das medidas salutogenéticas mais eficientes que podemos tomar no dia a dia é moldar nosso tempo conscientemente em um modo rítmico, enquanto o estilo de vida contemporâneo é um em que o tempo nos determina através de experiências como a de “pressão de prazo”, dando-nos a sensação de já não termos tempo, ou tiranizando-nos com a ideia de lapsos de tempo dentro dos quais temos de obter ou produzir certos resultados. A consequência disso é stress, nervosismo, pânico, etc. Aprender a lidar com o tempo estruturando-o ritmicamente é hoje muito importante, pois está cada vez mais difícil lidar com ele em nossa cultura tecnológica e mecanicista. E ao examinarmos nosso relacionamento com o tempo descobrimos que existem quatro diferentes dimensões do tempo. Compreendê-las e distingui-las pode ser um primeiro passo na direção da transformação de pressão angustiante em ritmo vivificante.
Tempo cronológico - o tempo do relógio
Em verdade, este tempo que dividimos em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos e assim por diante, não é real. Nós o inventamos como um artifício, um molde, uma forma de ter sob controle o tempo real. Ele é quantitativo e mensurável. Nenhuma cultura antiga jamais viveu sob as restrições e limites de tempo de forma a adaptar-se a eles como nós fazemos hoje. Vivia-se guiado pelos ritmos cósmicos, tal como se expressam na natureza. O tempo do relógio é uma violação do tempo real. Ficamos aprisionados neste tempo e o convertemos em doença cultural. Nenhum relógio pode replicar o tempo precisamente, pois em realidade, a natureza sempre o traz em sutis variações. As órbitas planetárias por exemplo, nunca são tão precisas ou absolutamente determinadas pelo tempo mecânico, mas estão sempre sujeitas a pequenas variações e mudanças.
Tempo Vivo – Ritmo
Nós nos aproximamos da verdadeira natureza do tempo ao considerá-lo qualitativamente. Este segundo olhar para o tempo o enxerga como ritmo, como ciclos, como o tempo da natureza ou tempo vivo. Ritmo é sempre uma alternância regular, um pulsar vivo, um contrair e expandir, um aumentar e diminuir, e está sempre embebido em outros ritmos que o influenciam e podem variar. O portador dos processos temporais na natureza é o assim chamado reino etérico, e no ser humano, o corpo vital. Se nós conhecêssemos os ritmos do corpo vital e vivêssemos neles seríamos muito mais saudáveis.
Tempo Psicológico
A forma como nos relacionamos com o tempo, como o experimentamos, é chamada de dimensão psicológica. Uma conversa entediante dura uma eternidade, enquanto um encontro que suscite em nós interesse, que nos apaixone, faz o tempo voar. Nossos sentimentos constantemente influenciam nosso tempo natural e vital, alongando-o ou comprimindo-o. Alegria, tristeza e outras emoções deixam seu selo e estampa no modo como experimentamos o tempo, por exemplo, quando temos de esperar ou somos obrigados a nos apressar.
Ansiedade, tensão e nervosismo são forças de desgaste e destruição. Uma vez que stress conduz à exaustão, tempo psicológico deve ser considerado nestas condições como um oponente do tempo vivo. Nossos desejos insaciáveis de atar o futuro a ideias predeterminadas de como algo deve acontecer ( por falta de confiança no destino ou na vida) e manifestá-lo por meio de planos fixos, que geram inúmeras preocupações se ele assim não se cumpre, acabam por adoecer-nos. Felizmente, há uma quarta ordem do tempo que pode vir em nosso socorro.
Espero haberte ayudado
No escribo ni hablo portugués muy bien, pero estoy aprendiendo, así que aquí está tu respuesta en portugués --- mi mamacita