História, perguntado por mariacristinamanis, 4 meses atrás

Que motivações e legislações foram mais marcantes nos conflitos e para as relações entre cristãos e governos do Império no período entre 285 e 313 d.C.? Escreva sua resposta no campo abaixo:

Soluções para a tarefa

Respondido por raquelcarimaticagmal
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Resposta:

315 d.C Boa sorte com os seus deveres vc é de que ano

Respondido por fortunaortiz
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Resposta:

Como fatores marcantes nos conflitos, eu destacaria:

Conflitos durante o governo do Imperador Diocleciano:

Diocleciano, imperador romano que  assumiu em 285 d.C. organizando o Império e dividindo-o em um tetrarcado para melhor governar,  foi um governante para quem a piedade para com os deuses romanos era fundamental para a existência e a manutenção do Império.  Em princípio era tolerante, mas percebeu o crescimento da Igreja e a resistência de cristãos em cumprir os ritos determinados para com os deuses do Império. O imperador, também um deus, proclamou um édito exigindo o cumprimento da norma básica da religião romana: era necessário  sacrificar aos deuses romanos e quem não o fizesse seria punido.

Desobediência ao Édito Imperial pelos cristãos:

Os cristãos, em razão de sua doutrina que considerava todos os outros deuses falsos ídolos e o sacrifício de Jesus como o último necessário à salvação, negavam-se a prestar culto e sacrificar aos deuses de Roma, criando com isso problemas de ordem religiosa e política para o Império. Cabe aqui notar que, ao desobedecer ao Édito Imperial, os cristãos tornavam o problema que inicialmente poderia ser visto como de ordem religiosa, também em problema  político e militar, visto que havia cristãos no exército se negando ao cumprimento do sacrifício, importando esse ato em desobediência militar. Desobediência é algo que jamais seria admitido em um exército, menos ainda no romano.

Grande perseguição:

Por isso, em 303 a.C., Diocleciano libera um édito cujo período de vigência ficou conhecido com “A Grande Perseguição”. Por ele era ordenado perseguir, prender e até mesmo levar à pena de morte aqueles que se negassem ao sacrifício, considerando-os inimigos do Estado Romano. O édito também permitia que textos e objetos sacros fossem estruídos e bens fossem tomados aos cristãos,  o que por essa época incluía muitos cidadãos romanos e alguns patrícios e equestres de grande poder,  causando conflitos imensos e mortes em todo o Império, embora o édito tenha se cumprido de forma diferente conforme o local,  já que nem todos os coimperadores pensavam como Diocleciano.

Disputas políticas pelo Império Romano:

Com a abdicação de Dioclecinano em 305 d.C. por motivos e doença, o Império mais uma vez ameaçou ruir e os conflitos se alastraram também rumo às disputas políticas. Essas disputas são vencidas por Constantino, que reunificou o Império. Por meio do Édito de Milão (313 d.C.), o já Imperador Constantino criou uma lei de tolerância religiosa no Império.

A História contada é que Constantino teve uma visão ou sonho com um símbolo que era usado pelos cristãos, e os colocou na bandeira e nos escudos antes da batalha, vencendo-a. Por isso, ele acaba liberando todas as religiões, para exercerem suas práticas no Império, inclusive o Cristianismo.

Explicação:

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