Que meu casamento não fosse durar, eu o soube a primeira vez que disse eu amo você: interrompendo o beijo, minha futura mulher explicou que o verbo amar, por ser transitivo direto, exigia como complemento um pronome pessoal do caso oblíquo. (PELLICANO, Ciro. Quando o poder corrompe, corrompe a não mais poder: fraseo lo gia de re sistê n cia ã irracionalidade cotidiana. São Paulo: Global, 2010. p. 99.)
Qual foi o sinal, interpretado pelo autor do texto, de que seu casamento não iria durar muito? Explique.
a) O que, do ponto de vista gramatical, determinou a explicação da mulher?
b) Em termos gramaticais, a explicação dada deixa clara qual é a inadequação relativa ao uso do pronome feito pelo autor do texto? Por quê?
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Olá,
Para o autor, o sinal dado de que seu casamento não daria certo foi a correção que a sua futura mulher fez quando ele disse que a amava.
a) Do ponto de vista gramatical, a mulher, ao ouvir um "eu amo você", lembrou que amar é verbo transitivo direto e pedia pronome oblíquo. Você é pronome reto, esperava-se um eu te amo.
b) Não. Na verdade, ela teria que dizer o Pronome reto eu faz com que o objeto direto seja puxado para perto de si. Assim, o que sobrava era o uso de te perto do eu.
Bons estudos!
Para o autor, o sinal dado de que seu casamento não daria certo foi a correção que a sua futura mulher fez quando ele disse que a amava.
a) Do ponto de vista gramatical, a mulher, ao ouvir um "eu amo você", lembrou que amar é verbo transitivo direto e pedia pronome oblíquo. Você é pronome reto, esperava-se um eu te amo.
b) Não. Na verdade, ela teria que dizer o Pronome reto eu faz com que o objeto direto seja puxado para perto de si. Assim, o que sobrava era o uso de te perto do eu.
Bons estudos!
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