Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, qu
e nada aprendem, nada aperfeiçoam! Será porque falo que julgas que tenho sentimento, memória, ideias? Pois bem, calo-me. Vês-me entrar em casa aflito, procurar um papel com inquietude, abrir a escrivaninha, onde me lembra tê-lo guardado, encontrá-lo, lê-lo com alegria. Percebes que experimentei os sentimentos de aflição e prazer, que tenho memória e conhecimento. Vê com os mesmos olhos esse cão que perdeu o amo e procura-o por toda a parte com ganidos dolorosos, entra em casa agitado, inquieto, desce e sobe e vai de aposento em aposento e enfim encontra no gabinete o ente amado, a quem manifesta sua alegria pela ternura dos ladridos, com saltos e carícias.
" VOLTAIRE. Dicionário filosófico. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 232.
Esta foi uma carta escrita para Descartes por Voltaire contrariando a sua concepção com relação aos animais. Marque a alternativa que corresponde ao pensamento de Descartes com relação aos animais:
A)
São tão capazes e conscientes quanto os humanos e, portanto, merecem respeito.
B)
Os animais têm sentimentos, mas não têm a capacidade de raciocinar.
C)
Os animais têm alma, mas não sentimentos. São seres que vivem para servir ao homem.
D)
Apesar de alguns animais terem “características humanas”, eles não têm sentimentos e nem alma.
E)
O animal como um ser frágil e indefeso deve ser considerado mais que o próprio ser humano, uma vez que depende do homem para sobreviver.
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