que explicações seria dada pelo defensores da geração espontânea para o surgimento das larvas
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Geração espontânea (do latim: generatio spontanea; grego clássico: γένεσις αὐτόματος; também abiogenése, arquebiose ou arquigénese) foi uma teoria, hoje desacreditada e obsoleta, que considerava possível a formação espontânea de determinados seres vivos a partir de matéria orgânica, de matéria inorgânica ou de uma combinação de ambas. Essa formação ocorreria sem necessidade da intervenção de qualquer tipo de propágulo, gâmeta ou outra qualquer forma de reprodução a partir de indivíduos pré-existentes da mesma espécie.
A teoria pretendia explicar o aparecimento, aparentemente sem necessidade de progenitores, de espécimes de determinados organismos, em especial vermes e insectos em matéria orgânica em putrefacção, mas também de vegetais e de algumas espécies de mamíferos, répteis e peixes. A teoria foi cabalmente refutada pelos trabalhos de Francesco Redi, Lazzaro Spallanzani, Louis Pasteur, John Tyndall[1] e múltiplos outros cientistas dos séculos XVIII e XIX. Merecem destaque os trabalhos publicados por Louis Pasteur, cujas experiências realizadas em 1859 foram aceites como uma refutação completa da teoria da geração espontânea,[2] abrindo caminho para a plena aceitação da validade da teoria da biogénese e o abandono de teorias assentes na criação contínua da vida através de eventos aleatórios.[3][4][5]