Que assunto o teatro politico aborda?
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O TEATRO POLÍTICO mostra como funciona a engrenagem que busca “vender” o político que a própria mídia transforma em atores, apresentando ao público uma imagem que corresponda a suas expectativas e motivações.
Desvendando as relações entre a mídia e a política, Lustosa mostra todas as etapas do “espetáculo”, tais como: o cenário; o ensaio geral; o picadeiro; o espetáculo e o último ato.
Ao mesmo tempo que apresenta sugestões e observações extremamente válidas para os envolvidos nessa arte de “montar e protagonizar o espetáculo”, o livro evidencia os artifícios usados, a distância entre imagem e a realidade e entre os sonhos do político e suas possibilidades de realização.
Muita embora transpareça num primeiro momento (quando compara a atividade política ao teatro), não pretende dar o tom do mero fingimento teatral mas dos paradigmas que os atores “políticos”são obrigados a se adequar, sob pena de serem desprezados pelos meios de comunicação.
Ao fazer referencia ao primeiro capítulo que o autor denomina Cenário, ele divide seis tópicos: “O resumo da ópera”; “O ator”; “A platéia”; “O palco”; “A produção”; “O dramaturgo”.
Destaco aqui algumas assertivas descritas pelo autor nesse capítulo:
“Política é paixão e emoção”
“A militância é mãe de todos os votos”
“O importante não é o fato mas a versão”
“O político/candidato deve ser o melhor vendedor de si mesmo”
“A vontade (sonhos) é ineficaz sem o poder”
“É dever de quem se expõe saber que todas as suas declarações, discursos ou atos vão ser usados contra ele.”
“Para a mídia, a boa notícia é justamente a má notícia.“
“Os normais, medianos e regulares dificilmente serão notícia.”
“Só se pode vender o que se tem.”
“Só se vende o que se tem. Não se cria em cima do nada.”
“O ator (político) precisa do veículo de comunicação, assim como o veículo de comunicação precisa dele.”
“Noticia é a informação transformada em mercadoria.”
Sustenta o autor que o que se coloca em primeiro lugar para os meios de comunicação é sua garantia existencial como empresa, restando a questão ideológica para segundo plano. Que a triologia mais usual nos discursos ideológicos são: Deus, Pátria e Família.
O eleito, por sua autoridade constituída, desempenhará o papel de astro em cena.
A mídia elege os atores da cena política que sempre desempenharão o papel de “mocinhos” e aqueles que desempenharão o papel de “bandidos”, enquanto o resto é figurante ou “baixo clero”. Dessa forma, cada vez mais prevalece a embalagem em detrimento do conteúdo.
Ao retratar a padronização jornalística da grande imprensa, afirma que o jornalista está mais próximo de um empacotador de supermercados, ao trabalhar um texto, do que um criador intelectual.
O segundo capítulo que o Autor denomina “O ensaio geral”, destaca “a performance”’; “a coreografia”; “o jogo de cena”; “os astros”; “os personagens”; “a encenação” e “a montagem”.
Ao abordar a clássica teoria da informação (emissor – meio – receptor), o autor lembra que na comunicação política a mensagem ultrapassa o limite da persuasão e busca a comoção.. “Comover para mover” adverte, uma vez que o ato de votar implica encontrar um documento perdido numa gaveta qualquer, sair de casa num dia de ócio, comparecer a uma seção eleitoral, enfrentar uma fila, identificar-se para pessoas normalmente de mau humor e finalmente, sufragar um nome escolhido por suas grandes virtudes ou mesmo um salvador do mundo. Nesse aspecto, reforça: “os militantes são fundamentais no processo político”.
Desvendando as relações entre a mídia e a política, Lustosa mostra todas as etapas do “espetáculo”, tais como: o cenário; o ensaio geral; o picadeiro; o espetáculo e o último ato.
Ao mesmo tempo que apresenta sugestões e observações extremamente válidas para os envolvidos nessa arte de “montar e protagonizar o espetáculo”, o livro evidencia os artifícios usados, a distância entre imagem e a realidade e entre os sonhos do político e suas possibilidades de realização.
Muita embora transpareça num primeiro momento (quando compara a atividade política ao teatro), não pretende dar o tom do mero fingimento teatral mas dos paradigmas que os atores “políticos”são obrigados a se adequar, sob pena de serem desprezados pelos meios de comunicação.
Ao fazer referencia ao primeiro capítulo que o autor denomina Cenário, ele divide seis tópicos: “O resumo da ópera”; “O ator”; “A platéia”; “O palco”; “A produção”; “O dramaturgo”.
Destaco aqui algumas assertivas descritas pelo autor nesse capítulo:
“Política é paixão e emoção”
“A militância é mãe de todos os votos”
“O importante não é o fato mas a versão”
“O político/candidato deve ser o melhor vendedor de si mesmo”
“A vontade (sonhos) é ineficaz sem o poder”
“É dever de quem se expõe saber que todas as suas declarações, discursos ou atos vão ser usados contra ele.”
“Para a mídia, a boa notícia é justamente a má notícia.“
“Os normais, medianos e regulares dificilmente serão notícia.”
“Só se pode vender o que se tem.”
“Só se vende o que se tem. Não se cria em cima do nada.”
“O ator (político) precisa do veículo de comunicação, assim como o veículo de comunicação precisa dele.”
“Noticia é a informação transformada em mercadoria.”
Sustenta o autor que o que se coloca em primeiro lugar para os meios de comunicação é sua garantia existencial como empresa, restando a questão ideológica para segundo plano. Que a triologia mais usual nos discursos ideológicos são: Deus, Pátria e Família.
O eleito, por sua autoridade constituída, desempenhará o papel de astro em cena.
A mídia elege os atores da cena política que sempre desempenharão o papel de “mocinhos” e aqueles que desempenharão o papel de “bandidos”, enquanto o resto é figurante ou “baixo clero”. Dessa forma, cada vez mais prevalece a embalagem em detrimento do conteúdo.
Ao retratar a padronização jornalística da grande imprensa, afirma que o jornalista está mais próximo de um empacotador de supermercados, ao trabalhar um texto, do que um criador intelectual.
O segundo capítulo que o Autor denomina “O ensaio geral”, destaca “a performance”’; “a coreografia”; “o jogo de cena”; “os astros”; “os personagens”; “a encenação” e “a montagem”.
Ao abordar a clássica teoria da informação (emissor – meio – receptor), o autor lembra que na comunicação política a mensagem ultrapassa o limite da persuasão e busca a comoção.. “Comover para mover” adverte, uma vez que o ato de votar implica encontrar um documento perdido numa gaveta qualquer, sair de casa num dia de ócio, comparecer a uma seção eleitoral, enfrentar uma fila, identificar-se para pessoas normalmente de mau humor e finalmente, sufragar um nome escolhido por suas grandes virtudes ou mesmo um salvador do mundo. Nesse aspecto, reforça: “os militantes são fundamentais no processo político”.
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