quantos teslas tem no diboreto de zircônio
Soluções para a tarefa
Uma nova e promissora classe de materiais supercondutores foi descrita em artigo publicado em maio na revista Physical Review B. Em condições normais, o composto diboreto de zircônio (ZrB2) não é supercondutor. Mas o doutorando Sérgio Renosto, orientado pelo engenheiro de materiais Jefferson Machado, da Escola de Engenharia de Lorena da USP, descobriu que o ZrB2 se transforma em um supercondutor de propriedades extraordinárias, quando 0,4% do zircônio é substituído por átomos de vanádio. Sua supercondutividade se manifesta a uma temperatura considerada alta pelos pesquisadores (−264,3ºC). O mais interessante, porém, é que os valores de energia dos elétrons do material não conseguem ser descritos pela teoria mais aceita. “Isso se deve a outro mecanismo ainda não explicado”, diz Machado. Outra propriedade incomum é o campo magnético crítico superior do novo material. Quanto mais alto seu valor, menos do material é necessário para gerar campos magnéticos elevados. Seu campo crítico é de 16, 5 teslas, maior que os 10 teslas das ligas supercondutoras de nióbio e titânio empregadas em bobinas das máquinas de ressonância magnética.