Quando usar mim ou eu
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Resposta:
Para mim: quando exerce a função de objeto indireto na oração, sendo sempre precedido de uma preposição que, nesse caso, é o “para”: comprou para mim; escreveu para mim; etc.
Para eu: exerce a função de sujeito da oração, sendo sempre acompanhado de um verbo no infinitivo: para eu comprar; para eu escrever; etc.
Explicação:
Utilizamos “para eu” quando a expressão assume a função de sujeito em uma oração.
Já o “para mim”, deve ser empregado quando tem função de objeto indireto em uma oração.
Ou seja, a função sintática que os termos assumem nas orações é a principal diferença e parâmetro para saber quando utilizar cada um deles.
“Mim” é um pronome pessoal oblíquo tônico. Em função disso, deve ser precedido de uma proposição, como “para”, por exemplo.
Exemplos:
- Você comprou esses discos para mim? (objeto indireto)
- Ele foi trouxe velas, flores e chocolates para mim (objeto indireto)
- Para mim, conciliar os estudar e o trabalho era a parte mais difícil (objeto indireto)
“Eu” é pronome pessoal reto. Esse tipo de pronome é utilizado para substituir substantivos que têm função de sujeito nas orações. Dessa forma, a expressão “para eu” assume sempre função de sujeito em uma frase, devendo, assim, estar sempre acompanhado de uma ação, com um verbo conjugado no infinitivo.
Ou seja, uma ótima dica para saber quando usar “para eu” é identificar se a expressão é seguida de um verbo no infinitivo que indique uma ação.
Exemplos:
- Você trouxe os livros para eu ler? (sujeito + verbo no infinito)
- Estou com diversas matérias atrasadas para eu estudar (sujeito + verbo no infinito)
- Traga os discos para eu brincar (sujeito + verbo no infinito)