Quando Pensamos em alguém pessimista é como vir à nossa mente uma pessoa ranzinza, que vê apenas o lado negativo de tudo. Sim, isso pode ser bem desagradável. Mas, acredite, existe algo positivo em achar que tudo pode dar errado. Isso nos prepara para as adversidades e nos faz enfrentar as dificuldades com a mente mais aberta.
O ser humano é ser dotado do grande dom da preocupação. Somos, provavelmente, a única criatura que fica ansiosa com o futuro e que se arrepende do passado. Aqueles pensamentos “e se...” e “que bom seria...” despendem muita energia, literalmente – o cérebro é um grande consumidor de nutrientes e oxigênio – e metaforicamente. Não é de espantar que, muitas vezes, a gente se sinta exausto com a rotina e sesem vontade de seguir em frente.
No mundo ocidental, tendemos a pensar que a solução para isso – o caminho para a calma, digamos – é esvaziar a mente. Toda uma indústria surgiu oferecendo isso. Retiros silenciosos, aplicativos de mindfulness*, aulas de ioga com cantos e sinos e até versões de fácil consumo do budismo exibem a possibilidade de uma vida tranquila.
(*) Traduzido em português como “Atenção Plena” ou Consciência Plena”
A questão é que, muitas vezes apesar de tudo isso, continuamos seguindo ansiosos – talvez ainda mais:
Se tais retiros, aulas e aplicativos não trazer tranquilidade, corremos o risco de nos sentirmos culpados por não sermos “tão bons” nisso. E todo o processo pode acabar sendo uma grande frustração para os envolvidos.
Não sou muito bom em praticar nada disso. Acho entediante meditar. Não me conecto bem com a prática do mindfulness. No entanto, há pouco tempo, encontrei um tipo de tranquilidade em um lugar muito inesperado: o pessimismo. Ao ouvir essa palavra, você deve estar pensando: o pessimismo não é algo que devemos banir de nosso jeito de pensar? Não devemos passar pela vida sorrindo, sendo positivos e otimistas? Não é isso o que os livros de autoajuda nos dizem desde que foram inventados? Sim e não. Depois que o movimento chamado Pensamento Positivo, que prosperou nos EUA nas décadas de 1960 e 1970, ficou conhecido, temos ideia de que sorrir fará com que nos sintamos melhor com relação ao mundo. É verdade que é muito melhor passar o dia sorrindo do que franzindo o cenho. Contudo, logo fica dolorosamente claro que o otimismo ensolarado tem seus limites porque qundo as coisas dão errado(e dão mesmo) ficamso totalmente desamparados, como uma criancinha cujo sorvete acabou de cair no chão.
2) “Quando pensamos em alguém pessimista é comum vir à nossa mente uma pessoa ranzinza...” (1° Parágrafo)
Em qual alternativa o verbo em destaque não tem o mesmo significado do verbo sublinhado na frase acima?
a) Nós viemos do interior para a palestra sobre meditação que aconteceu na capital.
b) As crianças e os adultos podem vir se beneficiar dos retiros espirituais.
c) Saberemos se é verdade, quando virmos os efeitos das práticas alternativas.
d) Venho através desse ofício, pedir minha demissão.
3) “Não sou muito bom em praticar nada disso.” (5° Parágrafo)
Em qual alternativa o antônimo da palavra em destaque foi corretamente empregado?
a) O mau uso de medicamentos pode piorar o stress.
b) O pessimismo é um mau necessário.
c) Não faria mal meditar um pouco.
d) Pensar muito faz mal ao cérebro.
4) O poeta José da Silva Maia Ferreira, autor do primeiro livro africano de que se tem conhecimento – Espontaneidades da minha alma: Às senhoras africanas (1850) – divulgou a verve romântica dos escritores brasileiros, reconhecidamente de Gonçalves Dias, como se pode identificar no seu poema “À minha terra”, publicado em 1849:
“De leite o mar - lá desponta
Entre as vagas sussurrando
A terra em que cismando
Vejo ao longe branquejar!
É baça e proeminente,
Tem d'Africa o sol ardente,
Que sobre a areia fervente
Vem-me a mente acalentar.
Debaixo do fogo intenso,
Onde só brilha formosa,
Sinto n'alma fervorosa
O desejo de a abraçar:
É a minha terra querida,
Toda d'alma, - toda - vida, -
Qu'entre gozos foi fruida
Sem temores, nem pesar.
Bem vinda sejas ó terra,
Minha terra primorosa,
Despe as galas - que vaidosa
Ante mim queres mostrar:
Mesmo simples teus fulgores,
Os teus montes tem primores,
Que às vezes falam de amores
A quem os sabe adorar!
Nas estrofes acima transcritas, pode-se identificar:
Escolha uma:
a) A aversão aos valores nacionais
b) A ironia que perpassa a obra de alguns autores do Romantismo
c) A busca da independência verificada nos melhores textos do Romantismo
d) O tom nacionalista próprio dos poemas rromânticos
me ajudem por favoooor
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Resposta:
questão 2 e a letra b e a questão 3 e a letra c
Perguntas interessantes
Matemática,
6 meses atrás
Química,
6 meses atrás
Artes,
8 meses atrás
Ed. Física,
8 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás
ENEM,
1 ano atrás