Quando os filósofos usam uma palavra — "saber", "ser", "objeto", "eu", "proposição", "nome" — e procuram apreender a essência da coisa, deve-se sempre perguntar: essa palavra é usada de fato desse modo na língua em que existe? — Nós reconduzimos as palavras do seu emprego metafisico para seu emprego cotidiano.Das ideias apresentadas no texto acima infere-se que, para Wittgenstein, a função dos filósofos é fazer uma análise da linguagem,@ reconduzindo as palavras ao seu emprego metafisico, perdido no uso cotidiano.buscando a essência das palavras, para fazer uma crítica da linguagem cotidiana.0 intuindo as essências das palavras da linguagem coGdiana e estabelecendo o significado ideal delas.rejeitando a ideia de uma essência universal das palavras, para focar no seu uso particular em situações reais de fala.0 identificando, introspectivamente, o que o falante tem "em mente" quando utiliza uma palavra em situações particulares.
#ENADE
Soluções para a tarefa
Quando os filósofos fazem uso de certos conceitos, eles geralmente acabam retirando a palavra do seu sentido de dicionário. O que ocorre é que eles se apropriam de termos muitas vezes de uso comum, e os ressignificam, demonstrando ao mesmo tempo que estas palavras não possuem sentidos por si só, mas apenas em relação a algo.
Assim, podemos perceber o porque de tantas palavras que aparecem em textos filosóficos estarem carregadas de significados e sentidos que não podem ser facilmente apreendidos, ainda que estes termos sejam simples, como é o caso do ser, saber, objeto, eu, proposição, nome e etc. Diante disso, pode-se concluir que ao fazer isto eles estão:
d) rejeitando a ideia de uma essência universal das palavras, para focar no seu uso particular em situações reais de fala.