Quando ela passa Quando eu me sento à janela P’los vidros que a neve embaça Vejo a doce imagem dela Quando passa… passa… passa… Lançou-me a mágoa seu véu: Menos um ser neste mundo E mais um anjo no céu. Quando eu me sento à janela P’los vidros que a neve embaça Julgo ver a imagem dela Que já não passa… não passa… PESSOA, Fernando. Cancioneiro. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983. p. 37. Os versos desse poema têm a mesma métrica. a) Faça a escansão da primeira estrofe. Observe que, no segundo verso, o autor suprimiu uma vogal – trocou pelos por p'los – para conseguir o número de sílabas preestabelecido. Essa supressão não causa estranheza ao leitor português, cujos nativos suprimem ou reduzem na fala a maior parte das vogais átonas. b) Estabeleça o esquema de rimas do poema, identificando-as por meio de letras. c) Considerando a rima, como se pode classificar o verso que divide este poema em dois movimentos temáticos?
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Resposta:
a) Quan/do eu/me/sen/to á/ja/NE/la
P'los/vi/dros/que a ne/ve em/ba/ça
Ve/jo a/do/ce i/ma/gem/DE/la
Quan/do/pas/sa/pas/sa/PAS/sa
b) ABAB- interpoladas
c) Heptassílabo
Espero ter Ajudado!
Bons Estudos!
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