quando é usado o sujeito inderteminado
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Sujeito indeterminado
Por Daniele Fernanda Feliz Moreira.
Nem sempre a frase apresenta uma estrutura sintática em que se consegue determinar o sujeito, ou seja, aquele elemento a respeito do qual se afirma alguma coisa. Por isso, muitas vezes não conseguimos ou não sabemos determinar com precisão o sujeito da oração. Sabemos que a ação verbal foi praticada por um ser, mas nem por isso podemos apontá-lo. Chamamos de sujeito indeterminado.
Exemplificando:
Estão chamando a professora na secretaria.
Falaram muito de você na confraternização.
Falou-se muito de você na confraternização.
Nessas frases, não é possível determinar o agente da ação verbal, porque:
Com o verbo na terceira pessoa do plural – sem qualquer referência anterior ou posterior, ou seja, sem qualquer contexto – não sabemos se foram “eles” ou se foram “elas” que “estão chamando” ou que “falaram muito de você”.
Com o verbo na terceira pessoa do singular – acompanhado da palavra se, que contribui para a indeterminação do sujeito –novamente não sabemos se foi uma pessoa ou se foram várias que “estão chamando” ou que “falaram muito de você”.
A indeterminação do sujeito nem sempre quer dizer que não o conhecemos. Pode servir também de estratégia de uso da linguagem quando não interessa ao falante revelar a informação total àquele com quem falamos, como no exemplo a seguir:
Rosângela, disseram-me que você falou mal de mim.
Casos de sujeito indeterminado:
A língua portuguesa indetermina o sujeito de duas maneiras:
Empregando o verbo na 3.ª pessoa singular ou plural, sendo este último caso o mais comum, sem referência a pessoas determinadas:
Estão chamando.
Empregando o pronome se junto ao verbo, de modo que a oração passe a equivaler a outra que tem por sujeito alguém, a gente:
Vive-se bem nas áreas de preservação. (A gente vive bem nas áreas de preservação)
Dizemos, portanto, que neste caso o se é índice de indeterminação do sujeito.
Diferenciando pronome apassivador "se" e índice de indeterminação do sujeito
Observe as frases a seguir:
Conserta-se refrigeradores.
Deu-se o prêmio ao vencedor.
Admitem-se carpinteiros.
O que ocorre nos exemplos anteriores são casos de oração com sujeito determinado paciente, pois todas as frases estão na voz passiva sintética, podendo até serem transformadas em voz passiva analítica:
Refrigeradores são consertados.
O prêmio foi dado ao vencedor.
Carpinteiros são admitidos.
Portanto, podemos perceber que o sujeito das frases anteriores é: “refrigeradores”, “o prêmio” e “carpinteiros”.
Para que seja possível determinar o sujeito paciente, é fundamental não nos esquecermos da predicação verbal, já que voz passiva analítica ou voz passiva sintética só ocorre com verbo transitivo direto ( “consertar”, “admitir”) ou verbo transitivo direto e indireto (“dar”). Assim, foi possível perceber nos exemplos posteriores que a palavra "se" é pronome apassivador e não índice de indeterminação do sujeito, uma vez que conseguimos passar da voz passiva sintética para a voz passiva analítica
Por Daniele Fernanda Feliz Moreira.
Nem sempre a frase apresenta uma estrutura sintática em que se consegue determinar o sujeito, ou seja, aquele elemento a respeito do qual se afirma alguma coisa. Por isso, muitas vezes não conseguimos ou não sabemos determinar com precisão o sujeito da oração. Sabemos que a ação verbal foi praticada por um ser, mas nem por isso podemos apontá-lo. Chamamos de sujeito indeterminado.
Exemplificando:
Estão chamando a professora na secretaria.
Falaram muito de você na confraternização.
Falou-se muito de você na confraternização.
Nessas frases, não é possível determinar o agente da ação verbal, porque:
Com o verbo na terceira pessoa do plural – sem qualquer referência anterior ou posterior, ou seja, sem qualquer contexto – não sabemos se foram “eles” ou se foram “elas” que “estão chamando” ou que “falaram muito de você”.
Com o verbo na terceira pessoa do singular – acompanhado da palavra se, que contribui para a indeterminação do sujeito –novamente não sabemos se foi uma pessoa ou se foram várias que “estão chamando” ou que “falaram muito de você”.
A indeterminação do sujeito nem sempre quer dizer que não o conhecemos. Pode servir também de estratégia de uso da linguagem quando não interessa ao falante revelar a informação total àquele com quem falamos, como no exemplo a seguir:
Rosângela, disseram-me que você falou mal de mim.
Casos de sujeito indeterminado:
A língua portuguesa indetermina o sujeito de duas maneiras:
Empregando o verbo na 3.ª pessoa singular ou plural, sendo este último caso o mais comum, sem referência a pessoas determinadas:
Estão chamando.
Empregando o pronome se junto ao verbo, de modo que a oração passe a equivaler a outra que tem por sujeito alguém, a gente:
Vive-se bem nas áreas de preservação. (A gente vive bem nas áreas de preservação)
Dizemos, portanto, que neste caso o se é índice de indeterminação do sujeito.
Diferenciando pronome apassivador "se" e índice de indeterminação do sujeito
Observe as frases a seguir:
Conserta-se refrigeradores.
Deu-se o prêmio ao vencedor.
Admitem-se carpinteiros.
O que ocorre nos exemplos anteriores são casos de oração com sujeito determinado paciente, pois todas as frases estão na voz passiva sintética, podendo até serem transformadas em voz passiva analítica:
Refrigeradores são consertados.
O prêmio foi dado ao vencedor.
Carpinteiros são admitidos.
Portanto, podemos perceber que o sujeito das frases anteriores é: “refrigeradores”, “o prêmio” e “carpinteiros”.
Para que seja possível determinar o sujeito paciente, é fundamental não nos esquecermos da predicação verbal, já que voz passiva analítica ou voz passiva sintética só ocorre com verbo transitivo direto ( “consertar”, “admitir”) ou verbo transitivo direto e indireto (“dar”). Assim, foi possível perceber nos exemplos posteriores que a palavra "se" é pronome apassivador e não índice de indeterminação do sujeito, uma vez que conseguimos passar da voz passiva sintética para a voz passiva analítica
joshua1122:
é tipo um sujeito que vc não sabe que
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tipo compraram uma loja
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