“Quando consideramos um objeto fabricado, como um livro, ou um corta-papel, por exemplo, esse objeto foi fabricado por um artífice, inspirado em um conceito; ele tinha como base o conceito de corta-papel e, também, uma certa técnica de produção anterior que faz parte do conceito e que, no fundo, é uma fórmula. Desse modo, o corta-papel é simultaneamente um objeto que se produz de determinada maneira e que, por outro lado, possui uma utilidade definida, e não se pode supor que um homem produza um corta-papel sem saber para que tal objeto serve.” SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Tradução de João Batista. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 23. Sobre o pensamento de Sartre, partir dos textos e conteúdos estudados em nossa disciplina, é correto afirmar que: A. Se concebemos Deus como criador, o conceito de homem, na mente de Deus, é diferente do conceito de corta-papel, na mente do fabricante. B. O homem é essência antes de tudo, ou seja, é aquilo que foi pensado por Deus. C. Na concepção do existencialismo, o homem não é definível. Ele apenas será alguma coisa posteriormente e aquilo que se tornar. D. Para o exemplo do corta-papel, a existência precede a essência. E. No ateísmo filosófico do século XVIII, a noção de Deus foi suprimida, assim como a ideia de que a essência precede a existência.
Soluções para a tarefa
Sobre o pensamento de Sartre, é correto afirmar que:
C) Na concepção do existencialismo, o homem não é definível. Ele apenas será alguma coisa posteriormente e aquilo que se tornar.
Sartre não acreditava em Deus e em suas ideias ele não considerada essa variável, e para ele o homem era existência antes de ser essência, é por isso que para Sartre o conceito de corte-papel é invalida.
No corte-papel, o papel é a essência, e é dela que o homem vem, o corte é que dará existência ao homem, dessa forma a essência viria antes do existir, e não é assim que Sartre vê as coisas.
O homem no existencialismo não é algo definível, ele irá se tornar algo depois.
Espero ter ajudado!
Resposta:
C) Na concepção do existencialismo, o homem não é definível. Ele apenas será alguma coisa posteriormente e aquilo que se tornar.